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Após UOL expor imóvel, Queiroz declara ter quase R$ 700 mil em bens ao TSE

Fabrício Queiroz é candidato a deputado estadual pelo PTB no RJ - 26.dez.2018 - Reprodução/SBT
Fabrício Queiroz é candidato a deputado estadual pelo PTB no RJ Imagem: 26.dez.2018 - Reprodução/SBT

Do UOL, em São Paulo

08/08/2022 17h01Atualizada em 08/08/2022 18h56

Fabrício Queiroz, policial militar aposentado e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), retificou sua declaração de bens ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após a colunista do UOL Juliana Dal Piva ter exposto um imóvel que não constava em seu registro. Queiroz, que se lançou como candidato a deputado estadual pelo PTB, agora apontou R$ 690.205,96 em patrimônio.

Entre os itens declarados à Corte Eleitoral, estão dois apartamentos, de R$ 229.120,47 e R$ 420.093,12. Há, ainda um veículo avaliado em R$ 19.900,00, valores na poupança e R$ 10 em conta corrente, bem como R$ 2.550,97 em VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

Em 4 de agosto, a colunista mostrou que Queiroz não havia declarado um apartamento na Taquara, na zona oeste do Rio. O imóvel foi comprado em novembro de 2018 por R$ 356 mil.

Procurado pela coluna na ocasião, Queiroz disse à época ter entregue sua declaração de Imposto de Renda ao PTB, que é responsável por inscrever os registros de seus candidatos.

"Todos os meus bens foram devidamente declarados em meu Imposto de Renda e entregue à Receita Federal, e a cópia do meu IR entregue na íntegra ao PTB", afirmou.

Em junho, Queiroz disse ter confiança no apoio da família Bolsonaro à sua candidatura. Em entrevista ao podcast "Mais ou Menos", ele citou indiretamente a investigação sobre a "rachadinha", o suposto esquema ilegal de desvio de salários de assessores na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) quando chefiava o gabinete de Flávio, então deputado estadual. Ele nega as acusações, mas cita "uma lambança", sem dar maiores detalhes.

"Em qualquer lugar que eu vou, [as pessoas perguntam]: 'E aí, eles [Jair e Flávio Bolsonaro] vão te apoiar'? Eu falei: 'Cara, é um absurdo se não apoiarem'. Eu sou bandido? Eu sou o Queiroz, pô. Pai de família, trabalhador. Fiz uma lambança, que isso respingou neles? Sim. Mas não tem crime." Em seguida, completou: "Eu quero ver eles dizerem que não me apoiam".