Garcia declara patrimônio de R$ 5,1 milhões ao TSE, 7,5% a mais que em 2018
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), declarou patrimônio de R$ 5,17 milhões ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O valor é 7,5% maior que o informado em 2018, quando ele afirmou ter R$ 3,79 milhões. Atualizada pela inflação, essa quantia chega a R$ 4,81 milhões pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de julho.
Em seu maior bem declarado este ano (veja a lista completa abaixo), o tucano disse à Justiça Eleitoral ter R$ 2 milhões em "quotas ou quinhões de capital". A aplicação também era o maior bem informado em 2018. Garcia afirmou ter apartamento de R$ 1,4 milhão, valor próximo ao do imóvel de R$ 1,2 milhão declarado há quatro anos, e uma casa no valor de R$ 958 mil.
Ele informou também um veículo no valor de R$ 383,4 mil. Em 2018, ele tinha dois: um de R$ 113,5 mil e outro de R$ 135,6 mil. O governador listou um depósito bancário em conta corrente no país de R$ 433,8 mil e um título de clube e assemelhado de R$ 2,5 mil. Em 2018, a declaração de depósito bancário em conta corrente havia sido de R$ 355,5 mil e R$ 2,5 mil em título de clube.
Lista de bens declarados por Garcia
- Quotas ou quinhões de capital: R$ 2.000.000,00
- Apartamento: R$ 1.399.797,53
- Casa: R$ 958.063,66
- Depósito bancário em conta corrente no país: R$ 433.865,94
- Veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto, etc.: R$ 383.496,30
- Título de clube e assemelhado: R$ 2.500,00
Candidato à reeleição, Garcia chegou ao Palácio dos Bandeirantes neste ano, depois de o ex-governador João Doria (PSDB) deixar o governo do Estado numa tentativa fracassada de disputar a Presidência da República. Questionado pelo UOL sobre o enriquecimento em quatro anos, Rodrigo Garcia não quis se manifestar.
O TSE restringiu neste ano a divulgação de informações sobre os bens dos candidatos. Agora, apenas dados genéricos sobre o patrimônio ficam disponíveis no sistema oficial, o que impede saber a localização de imóveis e modelos de veículos, por exemplo.
A medida, que tem como base a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e também ocultou os dados relativos às eleições anteriores, é apontada por especialistas como um grave retrocesso na transparência eleitoral. Os dados de pedido de registro de candidaturas são divulgados a qualquer cidadão no site do TSE.
Pesquisa RealTime Big Data sobre o governo de São Paulo, divulgada na quarta-feira (3), mostra Garcia em terceiro lugar, com 19% das intenções de voto no Estado. O ex-ministro Fernando Haddad (PT) aparece com 33%, seguido pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 20%.
O primeiro turno está marcado para 2 de outubro. Os três candidatos mais bem colocados confirmaram presença no debate promovido pela Folha e pelo UOL em 19 de setembro.
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