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Molon consegue R$ 100 mil na vaquinha e aumenta meta para R$ 250 mil

Deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) aumentou a meta do financiamento coletivo da sua campanha para o Senado - Montagem: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados; e Reprodução/Site/VotoLegal
Deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) aumentou a meta do financiamento coletivo da sua campanha para o Senado Imagem: Montagem: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados; e Reprodução/Site/VotoLegal

Do UOL, em São Paulo*

12/08/2022 16h29Atualizada em 12/08/2022 17h50

O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) bateu hoje a meta de R$ 100 mil do financiamento coletivo aberto para manter sua candidatura ao Senado Federal. Lançada em 5 de agosto, a campanha online do parlamentar tinha arrecadado mais de R$ 96 mil até ontem. Como alcançou o valor, o candidato colocou uma segunda meta, estipulada em R$ 250 mil, mais que o dobro da anterior, na plataforma de doações.

A "vaquinha" foi aberta após o impasse entre a sua sigla e o PT no Rio de Janeiro, que, para pressioná-lo a desistir da candidatura, cortou seu acesso ao fundo partidário. Molon chegou a divulgar o apoio de artistas como Anitta e Marcos Palmeira ao seu nome nas redes sociais.

Segundo petistas, havia um acordo firmado previamente que, para Lula endossar o nome de Marcelo Freixo (PSB-RJ) ao governo do estado, o candidato ao Senado seria indicado pelo PT, no caso, o deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ). Molon, por sua vez, disse não ter combinado nada e sustenta que manterá a candidatura.

Até a tarde desta sexta-feira, a plataforma do financiamento coletivo apontava que o candidato tinha R$ 107.934,04 arrecadados, o que representa 43% da nova meta de R$ 250 mil. O valor obtido até hoje foi conseguido através da doação de 859 pessoas.

Em um novo vídeo publicado na plataforma de doações, Molon comemora ter batido a primeira meta.

"A gente bateu a nossa primeira meta de arrecadação. R$ 100 mil em poucos dias de mobilização. Por isso eu quero agradecer a cada um e cada uma dos mais de 750 doadores de todo o país que acreditaram na gente e deram a sua contribuição. A nossa candidatura é a única do campo democrático que tem condições reais de derrotar o candidato do bolsonarismo, que é o Romário", começou.

Molon reforçou ainda que, com a ajuda dos apoiadores e a união, é possível derrotar qualquer adversário. O político do PSB voltou a criticar o nome do adversário, o senador Romário (PL-RJ), que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Para isso, a gente vai precisar de mais recursos para fazer um bom material de campanha, organizar o nosso comitê e, por isso, eu queria pedir mais ajuda para vocês. A gente está estabelecendo uma segunda meta de arrecadação. Nós precisamos chegar a R$ 250 mil. (...) Essa nossa campanha vai entrar para a história, ela vai mostrar que quando a gente se une, a gente é capaz de derrotar qualquer adversário, inclusive, o candidato do bolsonarismo, o Romário."

Molon aparece em 2º lugar nas pesquisas, empatado com outros dois

Pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, contratada pelo Banco Genial e divulgada em 14 de julho, mostrou o senador Romário (PL-RJ) à frente na disputa pela vaga única para o Senado pelo Rio de Janeiro, com 32% das intenções de voto no cenário estimulado — quando o entrevistado recebe uma lista com os nomes.

Molon aparece com 11% empatado, em segundo lugar, dentro da margem de erro, com Clarissa Garotinho (União Brasil-RJ), com 9%, e Daniel Silveira (PTB-RJ), com 7%. Ceciliano alcança apenas 5% das intenções. Como a margem de erro é de 2.8 pontos percentuais para mais ou menos, os parlamentares encontram-se empatados tecnicamente.

*Com Giovanna Galvani, Leonardo Martins e Lucas Borges Teixeira, do UOL, em São Paulo