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Lira convida Alckmin e políticos do PSB para almoço em 'gratidão a apoio'

Presidente da Câmara, Arthur Lira, almoçou com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e políticos do PSB - Divulgação
Presidente da Câmara, Arthur Lira, almoçou com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e políticos do PSB Imagem: Divulgação

Do UOL, em Brasília

07/12/2022 17h37Atualizada em 07/12/2022 17h37

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), almoçou hoje (7) com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e políticos do partido do ex-tucano, o PSB, na Residência Oficial da Câmara, em Brasília. O encontro ocorreu a convite do próprio Lira.

O almoço foi um gesto de "agradecimento" de Lira à bancada do PSB. A legenda foi a primeira aliada do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a decidir internamente pelo apoio à reeleição dele à Presidência da Casa.

A sigla, contudo, só anunciou a decisão após a bancada petista referendar o nome de Lira ao cargo.

Quem participou?

  • Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin;
  • Presidente do PSB, Carlos Siqueira;
  • Futuro líder do partido na Câmara, Felipe Carreras (PE);
  • Márcio França (SP), integrante do governo de transição e possível ministro da gestão petista.

Quais temas foram tratados?

  • PEC (proposta de emenda à Constituição) de Transição na Câmara
  • A governabilidade da gestão Lula a partir de 2023
  • Formação de blocos

Segundo relatos de participantes do almoço, Lira assegurou que projetos importantes para a economia e para o lado social irão avançar na Câmara.

As negociações para a formação de blocos, contudo, deverão ficar apenas para janeiro. O PSB estuda formar um bloco com o PDT, mas ainda não há o entendimento sobre quais outros partidos integrariam o grupo.

A conversa sobre a PEC foi "superficial", mas uma nova discussão entre integrantes do governo de transição deve ser feita, além de uma reunião com líderes partidários, para chegar a um consenso sobre o texto.

Todos os participantes estavam bem à vontade no almoço. Eles evitaram assuntos que pudessem mudar o clima do encontro, como a posse de Lula, a entrega de faixa presidencial e as declarações do PL, partido de Bolsonaro, contra a legitimidade das urnas eletrônicas.