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Nova ministra da Ciência: Brasil mais autônomo é desafio após Bolsonaro

Colaboração para o UOL

22/12/2022 19h05Atualizada em 23/12/2022 11h05

Na avaliação da futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, o principal desafio da pasta durante o novo governo é garantir a autonomia do Brasil nessas áreas, após um "apagão" promovido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

"O grande desafio é exatamente garantir que a gente seja um país mais autônomo, afinal, a grande disputa geopolítica no mundo é pelo domínio tecnológico. E o que é mais chocante é o diagnóstico que o próprio grupo de transição fez, sobre passarmos um verdadeiro apagão nesses quatro anos de governo Bolsonaro", disse, em entrevista ao UOL News.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo revela que, além do baixo investimento, o governo Bolsonaro também foi o que mais fez cortes nos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT) desde 1999, ano mais recente em que há dados no sistema federal.

Um período em que o negacionismo prevaleceu. Agora a gente quer dizer que a ciência voltará a ser prioridade no nosso país, os desafios tecnológicos Luciana Santos, futura ministra da Ciência e Tecnologia

Durante a entrevista, Luciana Santos também falou da responsabilidade em assumir a pasta da Ciência e Tecnologia enquanto mulher, negra e nordestina. "Me sinto com um peso de responsabilidade muito grande, aos olhos de um perfil que todos nós sabemos que existe preconceito, exclusão".

'Sai Damares, entra Silvio': Equipe de Lula é um alívio, diz Chico Alves

O colunista do UOL Chico Alves definiu como "alívio", durante participação no UOL News hoje, as mudanças nos ministérios promovidas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Dá um alívio 'danado'. Sai Damares [Alves, ex-ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos], entra Silvio Almeida. Estamos com gente experimentada, gente de grande experiência, como [Alexandre] Padilha nas Relações Institucionais. Sai [Marcelo] Queiroga [ex-ministro da Saúde], entra Nísia Trindade".

Hoje, Lula anunciou mais 16 novos ministros. O presidente eleito disse que ainda falta anunciar 13 ministros. Entretanto, o número correto é 16, já que o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que serão 37 pastas no governo Lula.

Kennedy: Lula quer Tebet e Marina no 1º escalão; 'frente ampla' deve vir na 3ª leva de ministros

O colunista do UOL Kennedy Alencar disse, durante participação no UOL News hoje, que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deseja que tanto a senadora Simone Tebet (MDB-MS) quanto a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) ocupem o 1º escalão do novo governo.

"A Tebet tem pretensão de concorrer à Presidência em 2026. Ministérios que têm visibilidade para alguém apresentar candidatura em 2026 são Meio Ambiente e Cidades, mais fortes nesse sentido. Acontece que Meio Ambiente é um problema. Tebet e Marina se aproximara na eleição, e Marina quer o ministério do Meio Ambiente", explicou Kennedy.

Como noticiou o jornal Folha de S.Paulo, a ideia seria alocar Marina Silva em um futuro órgão com status de ministério intitulado "Autoridade Climática", enquanto Tebet assumiria, de fato, o Meio Ambiente.

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