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OPINIÃO

Sakamoto: Lula quer normalidade na posse para evitar ideia de gestão acuada

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/12/2022 14h58Atualizada em 27/12/2022 16h42

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende passar uma imagem de normalidade em sua cerimônia de posse, diz o colunista do UOL Leonardo Sakamoto.

A preocupação do petista é de não passar uma imagem de que seu governo está sob ameaça.

O presidente Lula tem uma preocupação grande de que ele quer passar uma imagem de normalidade e de que seu governo não começa acuado e sob ameaças. Para isso é fundamental a imagem de normalidade tanto na cerimônia, quanto na festa de posse
Leonardo Sakamoto

Narrativa de terror. Durante a edição das 12h do UOL News de hoje, Sakamoto afirmou que a intenção de Lula é evitar fortalecer a narrativa bolsonarista de que o Brasil está insatisfeito com a posse do petista e que eventuais atos terroristas possam comprovar uma "insatisfação popular".

Seria ruim para o governo Lula começar sem isenção de imposto da gasolina, diz Joel

O comentarista do UOL News Joel Pinheiro afirmou que a prorrogação da isenção do PIS e Cofins sobre os combustíveis por mais 30 dias é muito boa para o governo Lula.

A avaliação dele é de que um aumento no preço dos combustíveis impactaria na avaliação do governo.

"Se o governo começar já tirando esse subsídio e essa isenção de impostos com os preços subindo, que é o que poderia acontecer, seria muito ruim para ele", começou.

"Preço dos combustíveis pode ter um impacto muito forte sobre a avaliação do governo. Imagina que desastre para o Lula começar já com essa bomba de, por exemplo, preços subindo nas bombas. Seria muito ruim para eles", completou.

Sakamoto: Tebet e Haddad podem ter fricção por visões econômicas distintas

Simone Tebet (MDB) assumindo o Ministério do Planejamento e Orçamento e Fernando Haddad (PT) a Fazenda podem trazer divergências econômicas ao governo Lula.

"Na relação entre o Ministério do Planejamento e o Ministério da Fazenda teremos alguma fricção e diferença de visão. Haddad tem uma equipe mais heterodoxa, apesar de ter pessoas do mercado no meio, e Tebet é um pouco mais liberal. Então é claro que essa fricção entre Planejamento e Fazenda deve acontecer".

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