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Tebet aceita Planejamento, mas cobra controle de programa de concessões
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A senadora Simone Tebet (MDB) decidiu aceitar o Ministério do Planejamento no governo Lula.
Para dizer sim ao presidente eleito, Tebet pediu autonomia para formar a sua equipe e para ficar com o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), que faz concessões e parcerias público-privadas.
Lula prometeu que ela terá "a pasta completa". E destacou: "O planejamento será fundamental para a reconstrução do país".
A senadora queria o Ministério do Desenvolvimento Social, que ficou com o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT).
Antes, outras pessoas foram sondadas para assumir o Planejamento, como os economistas Persio Arida e André Lara Resende, idealizadores do Plano Real, mas eles não aceitaram a proposta.
Alexandre Padilha negou hoje um "acordo" para Tebet assumir programas importantes como o PPI. Segundo o futuro ministro das Relações Institucionais, a estrutura da pasta já havia sido definida antes do convite à senadora.
O PPI reúne hoje cerca de 150 projetos federais, além de mais de 50 projetos de estruturação de leilões para estados e municípios.
Entre os principais projetos, estão as concessões dos aeroportos Santos Dumont e Galeão e de rodovias, parques nacionais e portos.
A privatização de estatais, como Correios e Petrobras, está recomendada na carteira atual do PPI. Entretanto, o gabinete de transição sugeriu a revisão dessa lista. Lula já afirmou que a "privatização vai acabar no país".
Ontem, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que Tebet é "muito qualificada". "É uma pessoa que sabe trabalhar em equipe, é uma pessoa que estava concorrendo à presidência da República com muita respeitabilidade", disse.
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