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Não dá para amenizar relação de uma ministra com miliciano, diz Mariliz

Do UOL, em São Paulo

04/01/2023 14h30Atualizada em 04/01/2023 14h40

Uma investigação do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) aponta que a irmã de Daniela do Waguinho (União Brasil), Djelany Machado, foi presenteada por um empresário que venceu uma licitação suspeita na cidade de Belford Roxo (RJ) em 2018.

Em participação no UOL News, a comentarista Mariliz Pereira Jorge disse que a ministra pode causar uma situação "desconfortável" no governo Lula.

O grupo político de Daniela e de seu marido mantém vínculos com a família do ex-PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, condenado e preso sob acusação de chefiar uma milícia na Baixada Fluminense.

Tudo o que o governo Lula não precisa já na primeira semana é uma nuvem miliciana sobre o Planalto. Ela tenta amenizar essas relações, dizendo que é só um apoio, mas não é um mero apoio. Todas essas informações que foram surgindo mostram que a presença da Daniela vai deixar o governo numa situação muito desconfortável se ela permanecer lá." Mariliz Pereira Jorge

Elo miliciano no governo Lula borrifa aroma bolsonarista em ministérios, diz Josias

O colunista do UOL Josias de Souza também falou sobre a polêmica envolvendo a ministra do Turismo.

Para ele, Daniela "não tem condições de ser ministra de Estado".

Ela se elegeu em 2018 numa campanha que teve como cabo eleitoral um ex-sargento da PM do Rio de Janeiro. É um miliciano condenado a 26 anos de prisão. Há hoje um elo miliciano no governo do Lula. Esse elo borrifou na esplanada dos ministérios do Lula um aroma bolsonarista." Josias de Souza

Josias: há uma grande interrogação sobre o que será da Petrobras no governo Lula

Em sua participação no UOL News, Josias ainda comentou sobre a renúncia de Caio Paes de Andrade do comando da Petrobras e a nomeação de um interino para o lugar dele, além da escolha do senador Jean Paul Prates para presidir a estatal no governo Lula.

Começou um novo governo e é natural que ele [Caio Paes de Andrade] renuncie. Mas há uma grande interrogação do que será a Petrobras nesse novo governo. O Jean Paul Prates tem familiaridade com a questão do petróleo, e agora também é visível que em condições normais que ele não poderia assumir esse posto."

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