Capitólio do Brasil, ato violento: como invasão repercute pelo mundo
A imprensa internacional repercutiu a invasão feita por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Congresso Nacional. O ato foi classificado como "violento" e comparado à ocupação do Capitólio nos Estados Unidos, realizada por manifestantes da extrema-direita em 6 de janeiro de 2021, após a derrota do ex-presidente Donald Trump nas eleições.
"Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se recusa a aceitar sua derrota eleitoral, tomaram o Congresso, a Suprema Corte e o Palácio Presidencial", informou o Al Jazeera. O portal mencionou a depredação de móveis e fez menção à cena de "um grupo puxando um policial de seu cavalo e o agredindo no chão".
O britânico The Independent noticiou o ocorrido como uma "violência remanescente da tomada do Capitólio" e detalhou que "protestantes usando camisetas verde e amarelo e bandeiras do Brasil atacaram carros da polícia que faziam a segurança do lugar".
O veículo ainda apontou que "Bolsonaristas podiam ser vistos posando para 'selfies' na câmara do Congresso e saqueando vários edifícios oficiais".
O The Independent citou "alertas de que Bolsonaro estava cultivando um movimento de apoiadores obstinados similares aos de Trump, dispostos a se envolverem em violência e desobediência em massa para protestar o resultado das eleições". Por fim, ressaltou que "o ex-presidente frequentemente fez declarações agressivas de que não iria aceitar nada além de uma vitória nas eleições".
Enquanto isso, o The Guardian, também britânico, escreveu que o ato foi "imediatamente comparado à invasão de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio dos Estados Unidos por seguidores de Donald Trump". O espanhol El País fez a mesma comparação, "com a diferença que o congresso brasileiro não está em sessão e só retomará suas atividades em fevereiro".
O italiano La Reppublica destacou "episódios de vandalismo" e acrescentou: "No Palácio do Planalto, local onde se encontra a Residência Presidencial, o Parlamento Brasileiro e a Suprema Corte, foram quebrados os vidros das janelas".
"Fúria e caos" foram as palavras escolhidas pelo jornal argentino Clarín para definir a invasão. "Um surto de violência sem precedentes que imediatamente desencadeou uma onda de condenações dentro e fora do país", diz o veículo.
Clarín disse que os "manifestantes golpistas chegaram em caravanas de todo o país, enquanto Bolsonaro se encontra em Orlando, nos Estados Unidos, para onde viajou após abandonar o poder".
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