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Eduardo Bolsonaro ironiza derrubada de sigilo: 'Acham que somos iguais'

Deputado federal Eduardo Bolsonaro - Nilson Bastian/Câmara dos Deputados
Deputado federal Eduardo Bolsonaro Imagem: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

Colaboração para o UOL, em Maceió

12/01/2023 07h48

O deputado federal usou as redes sociais para ironizar a quebra do sigilo de 100 anos das visitas recebidas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

"Ué, a quebra de sigilo não ia mostrar a corrupção do governo Bolsonaro? Esses caras acham que somos iguais a eles", escreveu Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Ontem, após a divulgação da lista com os nomes das pessoas que a visitaram, Michelle Bolsonaro ironizou e fez uma "correção" sobre a profissão atribuída a profissional de beleza Juliene Cunha, que visitou a ex-primeira-dama 24 vezes entre 2021 e 2022 na residência oficial do presidente.

Divulgação. A lista foi obtida pelo jornal "O Estado de S. Paulo" após o governo do presidente Lula reverter sigilos de 100 anos impostos pelo ex-presidente Bolsonaro.

Ao todo, 565 pessoas estiveram no Palácio para encontrar a primeira-dama nos anos passado e retrasado.

Ao contrário do ironizado por Eduardo, nesse primeiro momento as revelações não dizem respeito aos atos particulares de Jair Bolsonaro, ou aos filhos dele, que o atual governo ainda avalia, antes de tornar público aquilo que foi colocado sob sigilo.

Entre as coisas que estão na lista do sigilo de 100 anos, tem-se, por exemplo, o fato de a Receita Federal ter colocado sob sigilo o processo que descreve a ação do governo federal para tentar confirmar uma tese da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) com o objetivo de anular a origem do caso das rachadinhas.

Filho "01" de Jair Bolsonaro, Flávio chegou a ser acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de chefiar uma organização criminosa no escândalo das rachadinhas. O STF (Supremo Tribunal Federal) e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) anularam provas do caso, mas o MPRJ avalia a retomada das investigações sobre as ações do senador quando ele era deputado estadual.