Moraes elogia PF por ações contra golpistas no DF: 'Das melhores do mundo'
O ministro do Supremo Tribunal Federal parabenizou os agentes da Polícia Federal pelas investigações conduzidas desde o último domingo (8) sobre os atos de vandalismo praticados por extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília.
Presos. Desde domingo, cerca de 1.500 golpistas foram presos por incitar atos de vandalismo e antidemocráticos por não se conformarem com a derrota de Bolsonaro.
Os detidos foram encaminhados para o ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal, onde receberam a visita da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES). Até o momento, não foram constatadas violações aos direitos humanos dos presos.
Ontem, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que 904 homens e 494 mulheres presos nos ataques aos prédios dos Três Poderes foram encaminhados para penitenciárias.
Os presos homens foram levados para o Centro de Detenção Provisória do Complexo da Papuda e as mulheres para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia.
A maior parte dos bolsonaristas foi presa no acampamento em frente ao quartel-general do Exército de Brasília —desmontado na segunda-feira por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), um dia após os ataques.
Audiências de custódia devem ser encerradas até domingo (15). O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) informou que o ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou que os juízes façam audiências em sistema de mutirão.
Segundo o conselho, outras 599 pessoas foram liberadas após serem fichadas. Entre os soltos estão idosos, pessoas com problemas de saúde e mães acompanhadas de seus filhos com menos de 12 anos.
'Presos estão bem cuidados'. O interventor federal no DF, Ricardo Capelli, afirmou que os detidos pela Polícia Federal que aguardam para prestar depoimento "estão muito bem cuidados" e com "todos seus direitos garantidos".
Nenhuma pessoa morreu no local, ao contrário de relatos em redes sociais, compartilhados inclusive pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), conforme desmentiu a PF. Posteriormente, Kicis admitiu que espalhou informação mentirosa.
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