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Janja pede ajuda para descobrir identidades de invasores em seu gabinete

Janja quer ajuda para identificar golpistas que invadiram seu gabinete no último dia 8, no Palácio do Planalto, em Brasília - Reprodução
Janja quer ajuda para identificar golpistas que invadiram seu gabinete no último dia 8, no Palácio do Planalto, em Brasília Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em Maceió

16/01/2023 16h04

Rosângela da Silva, a Janja, usou as redes sociais e pediu ajuda aos internautas para identificar a identidade de alguns golpistas que depredaram seu gabinete, durante a invasão ao Palácio do Planalto no dia 8.

Em seu perfil no Twitter, a primeira-dama repercutiu publicação de uma página que postou fotos de três homens não identificados dentro do gabinete da socióloga com o pedido de informações para descobrir que são os invasores.

Nas imagens, é possível ver que o gabinete está completamente bagunçado, com os móveis fora do lugar e papéis espalhados pelo chão.

Os invasores usam camisas da seleção brasileira de futebol e bandeiras do Brasil amarradas ao corpo. Outro invasor, já idoso, usa vestimentas similares às do Exército.

Golpistas roubaram conjunto de prata. Além de depredarem o Palácio do Planalto, extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também saquearam bens que estavam no prédio.

Em entrevista ao Fantástico, exibida ontem, Janja disse que os radicais bolsonaristas roubaram um conjunto de prata, que havia sido dado de presente a ela por uma embaixada, e que ficava guardado em seu gabinete.

Além do conjunto de prata, a primeira-dama contou que outros objetos também foram furtados e danificados, como o quadro As Mulatas, do pintor brasileiro Di Cavalcanti, avaliado em R$ 8 milhões, da tela O Flautista, de Bruno Giorgi, e o relógio de Balthazar Marinot, do século 17.

Difícil recuperação. Na semana passada, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, relatou que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) está avaliando os prejuízos provocados por bolsonaristas, mas adiantou que peças como As Mulatas e o relógio de Balthazar, devido ao fato de estarem bem danificados, devem ser difíceis de serem recuperados.