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Ministro critica Zema por sugerir vista grossa em 8/1: Insinuações sem base

Paulo Pimenta (PT), ministro chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) - Arquivo - Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
Paulo Pimenta (PT), ministro chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) Imagem: Arquivo - Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Colaboração para o UOL, em Maceió

16/01/2023 16h51Atualizada em 16/01/2023 17h11

O ministro chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Paulo Pimenta (PT), chamou de "insinuações sem base" as declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Zema disse que a gestão do presidente Lula (PT) teria feito "vista grossa" para os ataques ocorrido em 8 de janeiro, em Brasília.

Nas redes sociais, Pimenta afirmou que esse tipo de posicionamento feito pelo governador mineiro "não contribui" para pacificar o país.

Para ele, a fala de Zema também seria uma "teoria da conspiração" que impulsionou extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) "a ventilarem fake news sobre infiltrados" nos atos golpistas.

Zema sugere que Lula quis posar de vítima. Em entrevista à rádio Gaúcha hoje, o governador mineiro insinuou que o governo federal teria feito "vista grossa" para os atos de vandalismo na capital federal, torcendo para que acontecesse o "pior", para que pudesse posar de "vítima".

Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão se foi isso."

Ainda, Romeu Zema, que no segundo turno da disputa presidencial se aliou a Bolsonaro, defendeu que aqueles que foram pegos em atos de vandalismo sejam presos, mas criticou a detenção dos golpistas que estavam "se manifestando de forma ordeira".

Você confundir um cidadão de bem com um depredador é erro gravíssimo. Que se puna essas pessoas que fizeram o vandalismo. Agora, estender isso a esses que estão se manifestando de forma ordeira, é uma situação muito distinta."