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Aliança de Bolsonaro se junta por Rogério Marinho contra Pacheco no Senado

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

25/01/2023 21h34Atualizada em 26/01/2023 10h34

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou hoje a formação de um bloco com Republicanos e o PP para apoiar a candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Congresso Nacional. Juntas, as três siglas têm 24 representantes na Casa.

  • O anúncio será formalizado no próximo sábado (28), às 11h, em Brasília.
  • "O bloco dá musculatura política a Marinho que deseja resgatar a independência e o protagonismo do Senado Federal", afirmou Valdemar em nota.
  • Os três partidos abrigam políticos da base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
  • PL, PP e Republicanos também formaram a coligação em torno da candidatura de Bolsonaro na eleição de 2022.

Candidato à reeleição, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é o favorito na disputa. Ele apoiado pelo Palácio do Planalto e por aliados do presidente Lula (PT).

A campanha dele é coordenada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), assim como em 2021. Responsável pela interlocução com integrantes de partidos de centro, como Podemos e PSDB, o congressista tenta costurar acordos sobre a distribuição de espaços na Mesa Diretora e em comissões permanentes.

Os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) também apoiam a candidatura de Pacheco.

É preciso ao menos 41 votos favoráveis para ser eleito presidente do Senado. Aliados de Marinho estimam conseguir 45 votos. Congressistas que apoiam Pacheco esperam angariar cerca de 50 votos para o senador.

Dia corrido. Em 1º de fevereiro, serão empossados os 27 senadores eleitos em outubro do ano passado. Além de fazerem um juramento, eles comunicarão sua filiação partidária e o nome parlamentar.

Em seguida, haverá uma segunda reunião para a eleição do presidente do Senado para o biênio 2023-2024. Depois, farão uma terceira sessão para eleger os demais integrantes da Mesa Diretora. São as chamadas reuniões preparatórias, que marcam o início da nova legislatura.