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Eleições no Congresso: 8 senadores migram para base de Lula; veja quem são

Do UOL, em Brasília e no Rio

01/02/2023 04h00Atualizada em 01/02/2023 18h41

A eleição para a presidência do Senado e a construção da base do governo Lula mudaram a composição das bancadas na Casa. Até o momento, oito senadores já oficializaram ou se comprometeram a mudar de partido —indo para a órbita do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O PSD terá três novas adesões e se tornará a maior bancada do Senado. Mara Gabrilli (SP) deixou o PSDB após 19 anos e se filiou à legenda, assim como Margareth Buzetti (MT), suplente do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, que era filiada ao PP. Já Eliziane Gama (MA) deixa o Cidadania.

Com as adições, o PSD chegará a 15 cadeiras, isolando-se como a maior bancada do Senado. Pacheco, reeleito nesta quarta (1º) presidente da Casa, teve como principal adversário na eleição Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro, impulsionado pela bancada do PL, com 13 senadores.

O PSB também ganhará três cadeiras com o troca-troca de início de mandato. Jorge Kajuru (GO) e Flávio Arns (PR) deixam o Podemos para se filiarem à legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin. A terceira adesão esperada é a de Chico Rodrigues (RR), ex-vice-líder de Jair Bolsonaro no Senado.

O PSB chega ao todo a quatro senadores, já que conta também com Ana Paula Lobato (MA), suplente do ministro da Justiça Flávio Dino.

O PT também terá um aumento em sua bancada. Randolfe Rodrigues (AP), escolhido por Lula para a cobiçada função de líder do governo no Congresso, negocia sua saída da Rede Sustentabilidade. Jussara Lima (PI), suplente de Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, deve deixar o PSD e migrar para o PT.