Governo Lula rebate Michelle e culpa gestão Bolsonaro por morte de peixes
Em comunicado, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) rebateu as acusações feitas pela ex-primeira-dama de que a morte das carpas no espelho d'água do Palácio da Alvorada teria sido causada pelo governo do presidente Lula (PT), e atribuiu a morte dos peixes à gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Conforme a Secom, a limpeza mais recente realizada no espelho d'água da Alvorada foi iniciada em 27 de dezembro de 2022 e concluída em 2 de janeiro de 2023.
O então coordenador-geral de Administração das Residências Oficiais do governo, Francisco de Assis Lima Castelo Branco, foi o responsável por contratar e autorizar uma empresa terceirizada para realizar o serviço. Francisco foi exonerado do cargo no dia 5 de janeiro de 2023.
"Francisco ordenou a retirada integral da água do espelho d'água para que fosse realizada a limpeza do local e retirada de objetos. Nesse contexto, a maioria das carpas que viviam ali acabaram morrendo em função da baixa oxigenação da água e também por causa do transporte para colocação no reservatório secundário", diz a Secom.
A Secretaria informou que cerca de 70 carpas viviam no espelho d´água, mas apenas 10 continuam vivos. Cinco das carpas mortas foram enterradas em uma área verde entre os Palácios do Jaburu e do Alvorada.
Ontem, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro rebateu as acusações de que teria sido a responsável pela morte das carpas, que viviam no espelho d'água do Palácio do Alvorado há décadas. Os peixes foram dados de presente ao ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Secom diz que gestão Bolsonaro deve responder sobre dinheiro
O espelho d'água onde moravam as carpas é um local onde as pessoas jogam moedas. Após a última limpeza, que resultou na morte dos peixes, o dinheiro que estava lá foi retirado. Para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República é a gestão de Jair Bolsonaro quem deve informar sobre o destino dado às moedas e sobre o valor arrecadado.
Conforme a Secom, as informações dada por Michelle Bolsonaro sobre o destino do dinheiro "não são claras", porque essa tarefa foi realizada por uma equipe da gestão Jair Bolsonaro, que não tem mais vínculos com o governo Lula.
"A antiga administração do palácio não faz mais parte da equipe de governo e a gestão atual não tem como precisar que tipo de intervenção foi feita naquela área. Atualmente, há pouquíssimas moedas no espelho d'água do Alvorada. Cabe à gestão anterior explicar o que foi feito com elas", completou.
Ao falar sobre a morte das carpas, Michelle Bolsonaro também disse que o dinheiro que se encontrava no local foi recolhido e doado para a instituição Vila do Pequenino Jesus, no Distrito Federal, responsável por cuidar de pessoas com deficiência.
Na ocasião, a ex-primeira-dama postou a foto de um cheque enviado em nome do Palácio da Alvorada para a Vila do Pequenino Jesus, no valor de R$ 2.213,55.
Entretanto, o homem citado nos stories da ex-primeira-dama, identificado como Jorginho, que seria o responsável pela instituição, diz que foram doados R$ 2.281.
Em um vídeo, ele agradeceu pela doação das "moedinhas do laguinho", no valor de R$ 2.281, e afirma que o dinheiro fará "diferença" para cuidar de "84 pessoas especiais".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.