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OPINIÃO

Josias: Brasil precisa saber quem está enriquecendo com a exploração humana

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/02/2023 09h50

Ao analisar a saída dos garimpeiros da Terra Yanomami, Josias de Souza destacou a necessidade de apurar também a outra ponta desta cadeia. Em participação no UOL News desta sexta, o colunista cobrou a investigação daqueles que se beneficiam e enriquecem com a exploração desse território.

O que mais chama a atenção é o contraste: a extração de ouro, um símbolo de riqueza, é feita por meio da exploração da miséria humana. As pessoas que adquirem esse ouro ilegalmente nos gabinetes e nas salas refrigeradas de São Paulo e grandes centros do Brasil, precisam ser levadas à vitrine. Josias de Souza, colunista do UOL

Josias citou a perversidade vista no garimpo ilegal, com a exploração sexual das indígenas, para reforçar o pedido para identificar quem está por trás da crise humanitária - e a muitos quilômetros de Roraima.

Um detalhe torna a incivilidade ainda mais perversa: as indígenas foram estupradas. Por isso, seria muito interessante saber quem está por trás da riqueza do ouro, que é produzida a partir da exploração da miséria.

Críticas de Lula ao BC para reduzir juros são tiro no pé, diz Meirelles

Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, disse que as críticas de Lula ao Banco Central "são um tiro no pé" de seu próprio governo. O economista reprovou o tom elevado das queixas do petista a Roberto Campos Neto, presidente do BC.

No momento em que a crítica coloca dúvida sobre a manutenção da taxa de juros e sobre a capacidade de autonomia do Banco Central de fazer sua política, isso prejudica e atrapalha o corte da taxa de juros. É um tiro no pé e acaba prejudicando o governo. Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda

Josias: Na discussão sobre linguagem neutra, preservar língua portuguesa tem de ser prioridade

O STF (Supremo Tribunal Federal) já formou maioria para derrubar uma lei de Rondônia que proíbe o uso de linguagem neutra nas escolas. Josias não vê problema no uso desta linguagem, mas sim na imposição dela.

Quem implica com este tipo de linguagem o faz pelas razões erradas e acha que isso vai influenciar as crianças. Isso é uma grande tolice. Minha preocupação é com a preservação da língua, que já tem uma flexibilidade. Não se pode impor a linguagem na marra; quem quiser usá-la, usa. Josias de Souza, colunista do UOL

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