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De democracia a China e Ucrânia: no que Lula e Biden concordam e discordam?

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA Joe Biden se encontram nesta sexta (10) - Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA Joe Biden se encontram nesta sexta (10) Imagem: Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP

Colaboração para o UOL

10/02/2023 13h00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontram hoje na Casa Branca. Ambos derrotaram lideranças conservadoras de direita nas urnas, mas carregam concordâncias e discordâncias em diversos temas.

No que Lula e Biden concordam?

  • Defesa e fortalecimento da democracia.
  • Combate às informações falsas.
  • Preservação da Amazônia.
  • Combate às mudanças climáticas como agenda prioritária.
  • Eventuais soluções para questões raciais.
  • Políticas antiarmas.

Assim como Biden, Lula também deve encarar não somente a oposição, mas também disputas internas entre seus próprios apoiadores. Para conseguir aprovar medidas e reformas, além de garantir sua governabilidade, o petista precisará, assim como o norte-americano, fazer um grande esforço de articulação política.

Mas, apesar de o encontro provavelmente ser focado nos temas que ambos concordam, algumas questões se mostram incompatíveis entre os países, como por exemplo:

  • Guerra da Ucrânia - Enquanto Biden vê o conflito como uma batalha da Rússia contra as democracias ocidentais, Lula acaba de se recusar a enviar munições compradas pelo Brasil para a Ucrânia.
  • China - enquanto o país é hoje o principal antagonista dos Estados Unidos, é também é o maior parceiro comercial do Brasil.
  • Cuba e Venezuela - Lula é crítico às sanções norte-americanas aos regimes cubanos e venezuelanos.
  • Políticas migratórias - O governo do petista estuda reverter as medidas impostas a migrantes brasileiros sem documentos.

Encontro na Casa Branca. Lula e Joe Biden devem ter na pauta do encontro assuntos como os ataques golpistas sofridos pelos dois países, direitos humanos, meio ambiente, defesa e combate à fome.