Milly: Reduzir caso a 'joias da Michelle' esconde indícios de corrupção
A colunista do UOL Milly Lacombe comentou no UOL News que falar em "joias da Michelle Bolsonaro" diminui o caso em si e os indícios de corrupção.
Se você diz as 'joias da Michelle', você diminui a importância do caso ou o caráter que, talvez, seja suborno ou corrupção. 'As joias da Michelle, a joia de uma mulher, um presente de um país do Oriente Médio para a esposa de um presidente'. Não é disso que se trata".
Governo tentou receber joias ilegais de R$ 16 milhões
- Bolsonaro tentou receber de forma ilegal um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros. As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita.
- Os itens foram encontrados na mochila de um assessor do governo e foram retidos pela alfândega no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), porque a lei obriga a declaração de bens com valor superior a mil dólares vindos do exterior
- O governo poderia ter recebido as joias como um presente oficial. Nesse caso, porém, os bens ficariam para o Estado, e não para a família Bolsonaro.
Sakamoto: Peso das joias dificulta 'voo' da candidatura de Michelle
O colunista Leonardo Sakamoto acredita que o "peso das joias" impacta em uma possível candidatura de Michelle em 2026.
Uma parte da direita liberal que havia sido esmagada pela extrema-direita durante os anos de Bolsonaro estava vendo a possibilidade de renascer. O nome de Michelle acaba dificultando, pois é um nome a mais nesse xadrez político. Então Michelle, com o peso das joias, acaba tendo dificuldade de levantar voo e outras pessoas da direita lucram com isso".
O fato é que a Michelle tinha sido lançada pelo Valdemar Costa Neto como provável futura candidata à presidência da República em 2026. Ela estava até preparando um tour pelo Brasil para visitar igrejas e estados para ventilar o nome dela".
Vecina: Queiroga deve responder por caso das vacinas de covid destruídas
O ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Gonzalo Vecina disse, durante o UOL News, que o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga deve responder pelo descarte de 1,9 milhão de doses da vacina AstraZeneca.
O erro nessa história está na governança, no planejamento e na gestão do Ministério da Saúde, é aí que está o erro. Essas 1,9 milhão de doses que venceram e foram destruídas, é um pedaço da história, tem mais vacinas perdidas neste final de ano. É um problema de governança, não tenho a menor dúvida disso".
Foi uma 'queiroguice' e ele deve pagar por isso. No mínimo, se gastou R$ 1 milhão com transporte e armazenagem dessas vacinas. Falta de governo e abuso do dinheiro público, no qual, Queiroga deve responder".
O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em três edições: às 8h, às 12h e às 18h. O programa é sempre ao vivo.
Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.
Veja a íntegra do programa:
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.