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Milly: Reduzir caso a 'joias da Michelle' esconde indícios de corrupção

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/03/2023 13h01

A colunista do UOL Milly Lacombe comentou no UOL News que falar em "joias da Michelle Bolsonaro" diminui o caso em si e os indícios de corrupção.

Se você diz as 'joias da Michelle', você diminui a importância do caso ou o caráter que, talvez, seja suborno ou corrupção. 'As joias da Michelle, a joia de uma mulher, um presente de um país do Oriente Médio para a esposa de um presidente'. Não é disso que se trata".

Governo tentou receber joias ilegais de R$ 16 milhões

  • Bolsonaro tentou receber de forma ilegal um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros. As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita.
  • Os itens foram encontrados na mochila de um assessor do governo e foram retidos pela alfândega no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), porque a lei obriga a declaração de bens com valor superior a mil dólares vindos do exterior
  • O governo poderia ter recebido as joias como um presente oficial. Nesse caso, porém, os bens ficariam para o Estado, e não para a família Bolsonaro.

Sakamoto: Peso das joias dificulta 'voo' da candidatura de Michelle

O colunista Leonardo Sakamoto acredita que o "peso das joias" impacta em uma possível candidatura de Michelle em 2026.

Uma parte da direita liberal que havia sido esmagada pela extrema-direita durante os anos de Bolsonaro estava vendo a possibilidade de renascer. O nome de Michelle acaba dificultando, pois é um nome a mais nesse xadrez político. Então Michelle, com o peso das joias, acaba tendo dificuldade de levantar voo e outras pessoas da direita lucram com isso".

O fato é que a Michelle tinha sido lançada pelo Valdemar Costa Neto como provável futura candidata à presidência da República em 2026. Ela estava até preparando um tour pelo Brasil para visitar igrejas e estados para ventilar o nome dela".

Vecina: Queiroga deve responder por caso das vacinas de covid destruídas

O ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Gonzalo Vecina disse, durante o UOL News, que o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga deve responder pelo descarte de 1,9 milhão de doses da vacina AstraZeneca.

O erro nessa história está na governança, no planejamento e na gestão do Ministério da Saúde, é aí que está o erro. Essas 1,9 milhão de doses que venceram e foram destruídas, é um pedaço da história, tem mais vacinas perdidas neste final de ano. É um problema de governança, não tenho a menor dúvida disso".

Foi uma 'queiroguice' e ele deve pagar por isso. No mínimo, se gastou R$ 1 milhão com transporte e armazenagem dessas vacinas. Falta de governo e abuso do dinheiro público, no qual, Queiroga deve responder".

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