Paes ironiza Bolsonaro com documento de quando devolveu relógio
O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PSD) ironizou o caso que envolve a entrada ilegal de um conjunto de joias avaliadas em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) pelo governo Bolsonaro.
O que aconteceu:
- Paes publicou um documento em que solicita a devolução de um relógio dado como presente. O item foi dado em 2014 em um encontro com o secretário-geral da Federação Internacional de Esportes Aquáticos durante os Jogos Mundiais da Juventude, na China;
- O prefeito afirmou que não sabia do valor do item da marca Omega por não ser "conhecedor de relógios". Na carta destinada ao ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ele conta que descobriu o valor apenas ao retornar ao Brasil;
- Paes disse que não poderia aceitar o relógio. "Minha função pública não me permite receber presentes valiosos", escreveu na correspondência. Ele também disse ter convicção de que o ato foi um gesto de gentileza do executivo;
- O prefeito encaminhou o relógio junto à correspondência para ser devolvido. Ele solicitou que Nuzman retornasse o relógio à federação e agradeceu a gentileza;
- No post, Paes alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo caso do conjunto de joias. "Não estou querendo insinuar nada, muito menos fazer pré-julgamentos. Só estou mostrando como acho que se deve proceder", escreveu.
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