'Tragédia inaceitável', diz Lula sobre ataque a creche em Blumenau
O presidente Lula (PT) repudiou o ataque a uma creche em Blumenau (140 km de Florianópolis), que deixou quatro crianças mortas.
O que ele disse?
- "Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas."
- Presidente chamou crime de "monstruosidade". "Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor."
- "Ato absurdo de ódio e covardia". "Para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse".
Homem matou quatro crianças e feriu bebês
- Um homem de 25 anos invadiu o Centro Educacional Infantil Cantinho Bom Pastor, em Blumenau;
- Ele matou quatro crianças, e feriu gravemente outras quatro, que têm entre 0 e 2 anos.
- O autor se entregou à Polícia e está preso.
- Os bebês estão sendo atendidos pela equipe de urgência e emergência no Hospital Santo Antônio.
Outras autoridades prestam solidariedade
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), disse que recebeu a notícia "com angústia e preocupação" e manifestou condolências aos pais "pela inimaginável dor da perda de seus filhos".
Tristeza e indignação profunda. Toda nossa solidariedade às famílias das quatro crianças assassinadas em Blumenau. A violência nas escolas precisa ser tratado com urgência e seriedade com todos os setores da sociedade. A brutalidade não pode destruir famílias, vidas e sonhos.
-- Erika Kokay (@erikakokay) April 5, 2023
Em discurso, o min. dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, reforçou que as ações contra a violência em escolas devem ser realizadas na prática: "Não podemos achar que realizar reuniões em lugares fechados, fazer cartilha, ficar conversando em questões formais, burocráticas, vai mudar alguma coisa". Depois, comparou o Brasil com os EUA, que tem cerca de 300 ataques em escolas por ano: "Vamos esperar chegar no muro dos Estados Unidos? Esperar chegar em 300 ataques por ano?".
Por meio de nota, o procurador-geral da República, Augusto Aras, lamentou o atentado e disse que entrou em contato com o governador Jorginho Mello e com o procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Fernando Comin. "Colocando o Ministério Público Federal à disposição para auxiliar nas investigações".
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