Topo

Esse conteúdo é antigo

Lives terão 'olhar' de Lula, diz ministro: 'Não foi Bolsonaro que inventou'

Do UOL, em São Paulo

11/04/2023 10h41Atualizada em 11/04/2023 13h01

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou em participação no UOL Entrevista que as lives semanais de Lula vão ter um "olhar pessoal" do presidente.

Não foi o Bolsonaro que inventou as lives. O Lula às vezes quer dar visibilidade a determinado tema que ele acha que não foi explorado. [...] A live terá um caráter de dar um destaque, um olhar pessoal diferenciado sobre determinado tema."

'Tenho que me adaptar a ele', diz chefe da Secom sobre críticas de Lula

Pimenta também falou sobre as críticas que o presidente faz a adversários políticos, mas principalmente a Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central).

Quem sou eu para chamar a atenção do presidente? Ele tem 70 anos, é o melhor comunicador do Brasil. Ele tem a sensibilidade para entender a comunicação do povo como ninguém. Vocês acham mesmo que alguém com a estatura vai se adaptar ao meu jeito de trabalhar? Eu que tenho que me adaptar a ele. Eu que tenho que aprender com ele."

Ministro defende que Lula deve 'olhar para o futuro'

Apesar do comentário, Pimenta disse que Lula deveria focar sua atuação mais em assuntos internacionais, sem entrar em confrontos diretos.

O presidente tem que olhar para o futuro, falar com o [Joe] Biden, com o [Emmanuel] Macron. Ele pode falar sobre juros, que é uma questão muito cara a ele. Mas precisamos deixar esse debate com o presidente do BC com os parlamentares."

Chefe da Secom diz ser 'inadequado' culpar Bolsonaro por ataques a escolas

O ministro afirmou ainda que om ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve ser responsabilizado pelos recentes ataques em escolas.

Eu acho que seria inadequado da minha parte produzir uma manchete que seria: 'Ministro de Lula diz que ataques a escolas são culpa de Bolsonaro'. No que isso contribuiria para que a gente pudesse superar essa cultura de ódio e intolerância que existe nesse momento? Eu não quero cumprir esse papel. Eu prefiro achar um ponto de convergência, encontrar respostas para esse fenômeno."

Confira o UOL Entrevista desta terça-feira (11) na íntegra