Topo

Esse conteúdo é antigo

Anderson Torres deu à PF senhas inválidas para acesso à nuvem de celular

Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro - Alan Santos/PR
Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro Imagem: Alan Santos/PR

Do UOL, em São Paulo

28/04/2023 09h44Atualizada em 28/04/2023 09h59

O ex-ministro Anderson Torres forneceu à PF senhas inválidas para acesso às informações do celular dele.

O que aconteceu?

Os agentes não conseguiram acessar os dados do aparelho de Torres. Esse celular é o que o ex-ministro alegou que perdeu nos Estados Unidos.

Torres está preso desde 14 de janeiro. Ele foi detido na esteira dos atos golpistas de 8 de janeiro que destruíram a Praça dos Três Poderes.

Na ocasião dos ataques, o ex-ministro era secretário de Segurança Pública do DF e responsável pela PM. Quando foi preso, a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Torres e encontrou uma proposta de decreto para reverter o resultado da eleição.

Torres alegou 'risco de suicídio' para pedir liberdade

A defesa dele apresentou ao STF um pedido de soltura alegando haver "riscos de suicídio" na terça-feira (26). Os advogados citam um laudo de uma psiquiatra da rede pública para embasar seu pedido de habeas corpus.

A psiquiatra indicou a internação domiciliar ao ex-ministro "com o intuito de conter essas crises e prevenção de suicídio". O laudo, segundo os advogados, foi produzido no último sábado (22).

Ex-ministro perdeu peso e desistiu de curso

Torres perdeu 12 kg, desistiu de um curso de eletricista e está em um quadro de apatia e tristeza, segundo apurou o UOL. Ele está preso no Batalhão de Aviação Operacional, em Brasília.

O estado de saúde do ex-ministro já havia sido levado ao Supremo por seus advogados anteriormente. Numa manifestação, os advogados afirmam que ele "chora constantemente" e está em um estado "de tristeza profunda" sem ver as filhas desde que foi preso.

Procure ajuda

Caso você tenha pensamentos suicidas ou conheça alguém que precisa de auxílio, o CVV (www.cvv.org.br) e os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade oferecem ajuda especializada.

O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.