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PM-DF diz ao STF que Anderson Torres tem tratamento adequado na prisão

Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro - Alan Santos/PR
Anderson Torres foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro Imagem: Alan Santos/PR

Do UOL, em São Paulo

02/05/2023 19h36Atualizada em 02/05/2023 23h00

O tratamento do ex-ministro da Justiça Anderson Torres na prisão é adequado, disse hoje a PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal) ao STF (Supremo Tribunal Federal).

O que aconteceu:

Torres tem recebido quatro refeições ao dia, além de ter assistência e vigilância 24 horas por dia, disse a PM em resposta a um pedido do STF.

Assistência médica com psiquiatra e atendimento religioso também são fornecidos ao ex-ministro, de acordo com a polícia.

A PM também disse não achar necessária a transferência de Torres para um hospital penitenciário, mas ressaltou que o ex-ministro precisa de "acompanhamento frequente"; um atendimento psiquiátrico feito com Torres apontou que o ex-ministro tem "bom estado geral, consciente, atento e colaborativo", mas ele disse ter crises de ansiedade diárias.

Na noite de hoje, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a defesa de Torres se manifeste em 24 horas sobre o laudo médico e a necessidade de transferência para o hospital penitenciário.

Torres está preso no Bavop (Batalhão de Aviação Operacional) desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele era secretário de Segurança do Distrito Federal na ocasião.

A defesa de Torres quer a libertação ou, ao menos, a prisão domiciliar do ex-ministro. "Não se pode admitir como natural o cumprimento antecipado de pena, tampouco a utilização de prisão cautelar como instrumento de tortura física ou psicológica", disse hoje a defesa de Torres em pedido ao STF.