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Exame em Roberto Jefferson descarta traumatismo craniano após queda em cela

Roberto Jefferson foi preso em outubro passado por ataques às instituições democráticas brasileiras - Mateus Bonomi/Folhapress
Roberto Jefferson foi preso em outubro passado por ataques às instituições democráticas brasileiras Imagem: Mateus Bonomi/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

05/06/2023 16h02

Exames realizados no ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descartaram que ele esteja com traumatismo craniano.

O que aconteceu?

Tomografia feita em Jefferson pelo Hospital Municipal Pedro 2º não apontou sinais de lesões na cabeça do ex-deputado. O exame foi solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes após a Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro) informar que Jefferson caiu, bateu a cabeça e estava com suspeita de traumatismo craniano.

Moraes autorizou transferência do ex-deputado de Bangu 8 para hospital. Após receber os laudos da Seap, o ministro permitiu que Jefferson deixasse o hospital penitenciário para atendimento médico. Segundo a secretaria, também havia suspeita de que um câncer no pâncreas do ex-deputado tenha voltado e Jefferson não tinha como receber tratamento adequado na prisão.

Apesar da liberação, o ministro afirmou que a prisão preventiva do ex-deputado está mantida. Ele também determinou que Jefferson só pode receber visitas da esposa e do advogado, está proibido de acessar redes sociais, não pode conceder entrevistas sem autorização judicial e também está proibido de usar celular ou outros aparelhos de comunicação.

A prisão de Jefferson

Jefferson foi preso em outubro do ano passado em um inquérito apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras. Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ).

No início de maio, o STF negou um recurso da defesa e manteve a prisão dele, em decisão unânime. O ex-deputado havia entrado com um agravo regimental na Corte.

Na ocasião, a defesa pedia que Jefferson deixasse a penitenciária, com medidas cautelares ou com eventual conversão da prisão preventiva em domiciliar, alegando perigo à saúde dele.