Em Roma, Lula critica gasto de bilhões com guerra enquanto há fome no mundo
Em Roma nesta quinta-feira (22),Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a meta de todos os esforços é a de encontrar "um denominador comum" para permitir que russos e ucranianos possam dialogar. O presidente disse que enquanto mundo faz guerra, pessoas estão passando fome.
O que Lula disse:
Lula citou mensagem do papa Francisco. "Estou de acordo. O papa tem mandado seus cardeais que estão discutindo com Zelensky e com Putin", disse Lula ao confirmar que a guerra na Ucrânia foi pauta de seu encontro com o pontífice.
Segundo Lula, nunca se sabe como está a cabeça dos dois presidentes, e até o momento, todos acham que vão ganhar, o dado concreto é que vidas estão sendo ceifadas, milhares de pessoas estão morrendo.
"Precisamos ter gente envolvida discutindo a paz. É preciso parar de atirar" pediu o chefe do executivo do Brasil. O petista ainda propôs uma rodada de negociações, com interlocutores que os dois lados optarem. Para ele, uma opção poderia ser a ONU (Organização das Nações Unidas).
"É preciso ter os atores numa mesa de negociação, é preciso parar de atirar e procurar soluções pacificas porque o mundo tem 800 milhões de humanos que vão dormir sem ter o que comer e não é justo gastar bilhões de dólares ou euros com uma guerra"
"Um acordo de paz não é uma rendição. E quem sabe o que é necessário para haver acordo são os russos e os ucranianos. Na minha cabeça, a primeira coisa a fazer é convencê-los a parar a guerra, depois sentar para conversar até encontrar um denominador comum", diz o presidente.
"Todos sabem que o Brasil condenou a ocupação territorial da Ucrânia feira pela Rússia", disse Lula ao afirmar, mais uma vez, posição contra a invasão russa.
O brasileiro também criticou os membros do conselho de segurança da ONU.
"É uma moda as pessoas que participam como membros permanentes do conselho de segurança da ONU invadirem outros países sem pedir licença a ninguém".
Lula ainda relembrou de outras guerras envolvendo os EUA e Europa. "Os Estados Unidos invadiram o Iraque, a Inglaterra e a França invadiram a Líbia, e agora o Putin invadiu a Ucrânia".
O tema da Ucrânia deve voltar a ser discutida na quinta e na sexta (23), em Paris, com o presidente da França, Emmanuel Macron.
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