Com desconforto na perna, Lula falta à festa do PT por recomendação médica
O presidente Lula (PT) sentiu desconforto após a agenda de hoje, seguiu recomendações médicas e decidiu não comparecer à festa junina do PT em Brasília, na noite deste sábado (1º).
O que aconteceu:
Lula faz tratamento contra dores na parte superior do fêmur desde março. Há possibilidade de ele realizar uma cirurgia nos próximos meses.
Após uma intensa agenda hoje, Lula sentiu desconforto em sua perna, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo.
Neste domingo (2), em Salvador, ele participa da caminhada da Lapinha. Para concluir a caminhada com conforto, não compareceu ao Arraiá do PT, festa junina organizada pelo partido. Na Bahia, o presidente participará das comemorações pelo 2 de Julho, dia em que o estado comemora a independência do Brasil.
Petistas veem justiça com Bolsonaro inelegível
Mais cedo, Lula comentou a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dizendo que se trata de um "problema da Justiça", e não seu. A declaração foi feita em visita a um treino da seleção feminina de futebol no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A inelegibilidade de Bolsonaro foi determinada pelo TSE por 5 votos a 2 na sexta-feira (30).
País vive "momento de muita tranquilidade", segundo presidente. Em entrevista, Lula afirmou que sua intenção é que o Brasil siga nesse caminho e disse que país está se reencontrando consigo mesmo.
Ministros e políticos próximos a Lula falaram sobre a decisão do TSE durante o evento Arraiá do PT.
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi questionada se a festa ficaria mais animada diante da inelegibilidade de Bolsonaro, mas disse que a celebração seria apenas pela democracia.
Foi pedagógica e educativa [a decisão do TSE]. A extrema direita tem que saber que para participar tem que ser no processo democrático. A festa do partido hoje celebra a democracia. Nós lutamos muito para que as instituições fossem fortes e pudessem prevalecer.
Gleisi Hoffmann
Assim como Lula, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, citaram a palavra justiça ao falar de Bolsonaro.
Foi feito justiça."
Paulo Pimenta
Esse é um tema que é um assunto de Bolsonaro e a Justiça. Bolsonaro não tem currículo, tem folha corrida. Ele está se encontrando com a Justiça, com os crimes que ele cometeu. É apenas um crime que ele foi julgado."
Márcio Macedo
Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que a inelegibilidade de Bolsonaro foi "merecida" e "é pouco".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.