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Depoimento de Mauro Cid à CPI é adiado após Lira priorizar pauta econômica

O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid - 22.out.2021 - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid Imagem: 22.out.2021 - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

03/07/2023 09h43Atualizada em 03/07/2023 10h17

A sessão de amanhã da CPMI dos Atos Golpistas, que ouviria o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, foi adiada para a próxima terça-feira (11). Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a prioridade da semana será votar pautas econômicas, como a do arcabouço fiscal e a da reforma tributária.

O que aconteceu?

Câmara vai focar na pauta econômica nesta semana, anunciou Arthur Lira. Com isso, todas as reuniões de comissões e sessões solenes foram canceladas. "As bancadas e a frentes parlamentares se dedicarão ao debate de três pautas para até o final da semana tenhamos aprovado as matérias". disse.

Em pauta, estão a reforma tributária, o arcabouço fiscal e uma mudança nos julgamentos do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

Cid seria ouvido amanhã em condição de testemunha, ou seja, poderia se recusar a responder qualquer pergunta que pudesse incriminá-lo.

CPI quer ouvi-lo sobre o conteúdo das mensagens encontradas no celular dele. Mensagens encontradas pela Polícia Federal no celular do tenente-coronel Mauro Cid demonstram que um golpe de Estado foi encorajado e um roteiro de ação, traçado.

Tenente-coronel foi cobrado por membros das Forças Armadas a convencer Bolsonaro para dar golpe de Estado. Cid está preso desde o mês passado e se negou a falar quando depôs à PF.