Advogado confirma depoimento de Bolsonaro à PF: Não temos preocupação
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que ele prestará depoimento à Polícia Federal amanhã, no âmbitos das investigações que envolvem o senador Marcos do Val (Podemos-ES), e garantiu que a defesa não tem "qualquer preocupação" com as perguntas que serão feitas.
O que aconteceu:
O advogado Ricardo Amador Bueno afirmou que será um depoimento simples: "O presidente não tem qualquer envolvimento com qualquer tipo de conspiração, de sorte que a gente não tem qualquer preocupação com o conteúdo ou qualquer indagação que venha a ser feita amanhã".
"O presidente sempre esteve completamente à disposição a todas as convocações, e continuará estando à disposição, sempre que for convocado", disse a jornalistas.
Bolsonaro será questionado no âmbito das investigações que envolvem o senador Marcos do Val (Podemos-ES). O depoimento acontece nesta quarta-feira (12), às 14h.
O senador é alvo de um inquérito que apura tentativa de atrapalhar investigações contra o ex-presidente. Do Val teria tentado envolver o ministro do STF Alexandre de Moraes em uma situação que impediria sua atuação nas investigações sobre os ataques às sedes do Três Poderes.
Os depoimentos de Bolsonaro
Este será o quarto depoimento do ex-presidente à Polícia Federal. Desde que deixou a Presidência, Bolsonaro já foi intimado a depor sobre os atentados de 8 de janeiro, o caso das joias da Arábia Saudita e as fraudes no cartão de vacinação dele e de familiares.
Em 5 de abril, o ex-presidente prestou o primeiro depoimento e precisou dar explicações a respeito das joias recebidas de presente do governo da Arábia Saudita e não-declaradas. Ele falou por três horas e disse que soube da existência das joias mais de um ano depois da entrada delas no Brasil.
No dia 26 de abril, Bolsonaro precisou responder perguntas sobre as invasões ocorridas em 8 de janeiro. Ele foi vinculado a parte do inquérito que apura os mentores intelectuais da invasão.
O depoimento mais recente foi em 16 de maio, quando Bolsonaro respondeu questões a respeito da falsificação do cartão de vacinação.
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