Conteúdo publicado há 9 meses

Haddad vai devolver estátua de onça de ouro que ganhou da Arábia Saudita

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devolverá um presente enviado pela Arábia Saudita: uma estátua de onça feita de ouro.

O que aconteceu:

Haddad foi presenteado com a estátua pelo ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, que visitou hoje o escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo.

Em nota, o Ministério agradeceu a visita de Al-Falih e informou que a oferta de presentes deve ser feita com aviso prévio ao órgão público agraciado.

Seguindo orientação da Receita Federal, a estátua será devolvida à Embaixada da Arábia Saudita, em Brasília. Caso o governo saudita quiser reenviar o presente, deve fazê-lo cumprindo "os trâmites exigidos pela legislação brasileira", ou seja, avisando que o presente será enviado.

Na reunião, Haddad conversou com o ministro saudita sobre o Plano de Transição Ecológica do governo e pôde "ouvir sobre o interesse a respeito das oportunidades de investimentos que o pacote pode atrair", segundo o Ministério da Fazenda.

O UOL procurou a Embaixada da Arábia Saudita e a Receita Federal. Se houver retorno, o texto será atualizado.

Como protocolo, a oferta de presentes a autoridades públicas deve ser feita com aviso prévio ao cerimonial do órgão público agraciado. Por esse motivo, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, orientou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a devolver a estátua de uma onça, recebida do governo da Arábia Saudita, à embaixada do país em Brasília, o que será prontamente atendido. Caso o governo saudita queira reenviar o presente, será necessário que se cumpra os trâmites exigidos pela legislação brasileira.
O ministro Fernando Haddad agradece a visita de Khalid Al-Falih, ministro de Investimentos da Arábia Saudita, em São Paulo, quando teve a oportunidade de explicar pontos do Plano de Transição Ecológica do governo brasileiro e ouvir sobre o interesse a respeito das oportunidades de investimentos que o pacote pode atrair.

Ministério da Fazenda, em nota

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