Pacheco viaja com Lula em semana de votações que reforçam caixa do governo
O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), viaja com Lula para o Oriente Médio hoje, começo de uma semana em que está prevista votação de projetos que aumentam a arrecadação do governo federal. Somadas, a tributação de offshore e apostas podem acrescentar cerca de R$ 8 bilhões anuais ao Tesouro Nacional - com possibilidade deste valor aumentar no longo prazo.
O que vai acontecer
Na semana passada, Pacheco declarou que não haveria mudanças na agenda de votações do Senado. Outro assunto importante e polêmico que estava previsto para ser apreciado nesta semana é o PL do veneno, que flexibiliza a liberação de agrotóxicos.
Mas todas estas votações podem ser alteradas porque Pacheco decidiu acompanhar Lula em missão oficial internacional. A expectativa é de o presidente do Senado voltar somente na segunda-feira da próxima semana.
A lotada agenda do Senado deve ficar ainda mais apertada caso sejam confirmadas as indicações de Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal) e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República.
As escolhas de Dino e Gonet precisam ser aprovadas pelo Senado após uma sabatina. Cabe ressaltar que falta menos deum mês para o Natal.
Comitiva brasileira
Pacheco parte em uma viagem com Lula às 14 horas de hoje. Eles visitarão a Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos, onde ocorre a COP 28.
Na primeira fase, a comitiva brasileira pretende trazer investimentos de países árabes endinheirados. O governo pretende começar as obras do PAC ano que vem, o que demanda recursos externos.
A última etapa da agenda internacional de Pacheco e Lula é na COP 28, realizada em Dubai. No evento, o país planeja tratar de transição energética e se colocar como um dos principais atores na discussão ambiental mundial.
A participação de Pacheco na missão oficial ocorre na semana seguinte a atritos com o Supremo Tribunal Federal por causa da aprovação de uma emenda à Constituição que impõe limites às decisões de um único ministro e determina que os julgamentos devem ser em colegiado.
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