Ex-presidente e chefe de banco: Dilma tem direito a primeira classe?

Dilma Rousseff foi questionada por uma passageira sobre viajar de primeira classe em um avião e rebateu o comentário.

Eleita neste mês a Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons, Dilma acumula alguns benefícios como ex-presidente do Brasil e atual comandante do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento).

Saiba quais:

Como ex-presidente:

Não existe salário fixo para ex-presidentes. No entanto, todos os ex-presidentes vivos têm o direito de usufruir do serviço de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, além de ter dois motoristas à disposição junto a veículos oficiais da União.

Todos eles são pagos pelo Governo Federal, com salários que podem chegar a até R$ 14 mil.

Os cofres públicos bancam ainda passagens e hotelaria para esses funcionários, além de manutenção e combustível para os veículos. O impacto anual é de, em média, R$ 6 milhões.

Esses benefícios são vitalícios. É o que garante a Lei 7474, aprovada em 1986, durante o governo de José Sarney, e que posteriormente foi alterada e regulamentada nos governos de Itamar, Fernando Henrique e Lula.

Os custos de viagens dos ex-presidentes, no entanto, devem ser bancados por regra com recursos próprios.

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Como presidente do NBD:

Estima-se que Dilma ganhe cerca de US$ 500 mil (R$ 2,4 milhões) por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial.

Em Xangai, cargos de chefia têm salário mínimo de US$ 188 mil (R$ 919 mil) por ano, como base. O último relatório publicado não revela a remuneração, mas indica que o presidente e os cinco vice-presidentes receberam ao longo de um ano US$ 4 milhões.

O banco também oferece aos empregados uma série de benefícios, como assistência médica, educacional para filhos, auxílio viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, e transporte aéreo.

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