Conteúdo publicado há 5 meses

Deputado chora após levar tapa na cara de parlamentar do PT: 'Humilhado'

O deputado federal bolsonarista Messias Donato (Republicanos-ES) chorou no plenário da Câmara dos Deputados ao comentar o tapa que levou no rosto do parlamentar Washington Quaquá (PT-RJ), nesta quarta-feira (20).

O que aconteceu

Messias comentou entrevista de Quaquá e se disse "humilhado". O parlamentar afirmou ter visto uma entrevista do petista afirmando que "bateria de novo" nele se pudesse. Aos prantos, o deputado disse: "Essa Casa não serve para isso, não é um ringue. A briga é no campo de ideias, cada um fica nas trincheiras que defende. Eu não tenho culpa se eu defendo a vida, a família, os valores cristãos. Eu não tenho culpa". Na sequência, ele foi aplaudido pelos colegas.

Deputado foi consolado por colegas. Mais de cinco deputados subiram ao plenário para apoiar o parlamentar. Messias aproveitou para agradecer aos colegas, independentemente do partido, pelo apoio que vem recebendo após o caso. Ele chegou a comentar que fez uma cirurgia dentária na segunda-feira (18), no mesmo lado em que levou o tapa.

O parlamentar agredido cobra repostas e diz ter medo. No pronunciamento, o deputado destacou que a resposta do caso deve ser para todos os brasileiros e comentou estar abalado de forma física e psicológica. Então, os colegas ecoaram gritos pela cassação do petista. "O comportamento desse indivíduo, que eu não posso chamar de parlamentar, não pode ser copiado nesse Congresso, nessa Câmara, nem ser levado para as ruas do nosso Brasil", acrescentou Messias.

A confusão

Quaquá gravava o deputado Donato, o que gerou uma discussão que culminou no tapa. O vice-presidente do PT foi para frente do colega da oposição, e não houve tempo para outros parlamentares tentarem impedi-lo.

O petista chamou o bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) de "viadinho" enquanto se dirigia para o embate com Donato. A fala preconceituosa ocorreu segundos antes do tapa na cara do deputado do Republicanos.

O petista alegou que foi empurrado e impedido de gravar. Disse que, por isso, reagiu, dando um tapa na cara do colega. Confirmou que a confusão começou a partir de vaias ao presidente Lula (PT).

Na sequência, o petista se afastou, mas sem deixar o plenário. Seguranças foram para o local da agressão e se posicionaram entre as bancadas da esquerda e da direita, segundo disse ao UOL o deputado Caveira (PL-PA). Não houve outro registro de brigas.

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