Lewandowski deixa cargo em tribunal do Mercosul
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, renunciou a um cargo no Mercosul antes de assumir a pasta.
O que aconteceu
Lewandowski integrava o Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal atuava como Árbitro Titular brasileiro no bloco regional.
Ele ocupava o cargo desde agosto de 2023 após ser indicado por Lula. A nomeação ocorreu pouco tempo depois de Lewandowski deixar a Suprema Corte.
Em 2024, Lewandowski assumiu a presidência do Tribunal. O mandato rotativo iniciou no dia 1º de janeiro. O ex-ministro seria responsável pela condução dos trabalhos do tribunal, única instância para a solução de controvérsias entre os Estados-membros do bloco. A sede fica em Assunção, no Paraguai.
A saída será efetivada em 19 de janeiro. O Mercosul foi informado hoje da decisão, confirmou o Ministério de Relações Exteriores por meio de nota. Lewandowski enviou uma carta ao Itamaraty comunicando a sua renúncia.
Enquanto não é nomeado, Lewandowski escolhe equipe para ministério. A colunista do UOL Carolina Brígido afirmou que o futuro ministro cogita dispensar Ricardo Cappeli, secretário-executivo, e Augusto de Arruda Botelho, da Secretaria Nacional de Justiça. Ele deve manter Wadih Damous, atual titular da Secretaria Nacional do Consumidor. Também se especula sobre a indicação do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para a Secretaria Nacional de Segurança Pública.
*Com informações da Agência Brasil
Deixe seu comentário