Conteúdo publicado há 10 meses

Oposição no Congresso cita preso morto na Papuda para defender Jordy

Senadores da oposição divulgaram uma nota pública em apoio ao deputado Carlos Jordy, alvo de um mandado de busca e apreensão pela Operação Lesa Pátria.

O que aconteceu

A nota cita a morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso que teve um "mal súbito" e morreu na Papuda. O texto começa demonstrando "grande preocupação" com a operação contra Jordy.

Os senadores começam afirmando apoiar "qualquer investigação que tenha por fim apurar graves ilícitos". O texto é assinado por Rogério Marinho (PL), Ciro Nogueira (PP), Flávio Bolsonaro (PL), Carlos Portinho (PL), Tereza Cristina (PP), Mecias de Jesus (Republicanos), Izalci Lucas (PSDB) e Eduardo Girão (Novo).

A nota também critica a nomeação e atuação de Alexandre de Moraes na relatoria dos processos sobre 8 de janeiro. "As declarações públicas do Ministro, nas quais ele se apresenta como vítima de ameaças, levantam sérias dúvidas sobre sua capacidade de manter a imparcialidade necessária em tais processos", segue o texto.

O caso de Cleriston Pereira, conhecido como "Clesão", é um exemplo preocupante da maneira como os processos têm sido conduzidos no STF, onde decisões controversas e heterodoxas têm
contribuído para a erosão de nossa democracia.

Nota de senadores da Oposição

Busca e apreensão

PF pediu buscas contra o parlamentar, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, concordou. Em decisão, ele disse que os indícios apontam para a "forte ligação" entre o deputado e o líder dos movimentos antidemocráticos, de modo que Jordy supostamente seria quem efetivamente orientava as ações movidas por Carlos Victor de Carvalho, que organizou manifestações e bloqueios em Campos dos Goytacazes (RJ).

PF encontrou diálogos de Carlos Jordy com foragido de invasão do 8/1. A Polícia Federal obteve indícios de que Jordy atuou como orientador dos atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições de 2022, como bloqueios de rodovias e acampamentos em quartéis.

As informações foram usadas como provas para deflagrar busca e apreensão contra o deputado. O interlocutor de Carlos Jordy se chamava Carlos Victor de Carvalho, responsável pela organização de atos antidemocráticos em Campos dos Goytacazes (RJ).

Continua após a publicidade