Conteúdo publicado há 9 meses

Tales: Reunião ministerial de 2020 desmente fala de Bolsonaro em live

A reunião ministerial de 2020 contradiz a fala do ex-presidente Jair Bolsonaro na live deste domingo (29), em que ele diz que liga para mlitares de baixa patente e pessoas comuns para obter informações, disse o colunista Tales Faria, durante o UOL News da manhã desta segunda-feira (29).

Nessa reunião, o discurso não foi esse que agora ele está dando: 'Eu ligo para as pessoas lá do quartel e fico sabendo como está a cidade'. Não é isso que ele deu a entender na reunião, em que ele deu a entender que tinham pessoas que informavam a ele. 'A minha rede de informação que me traz informação. Não são o que eu queria, porque eu queria que a Abin estivesse mais aparelhada e pudesse me dar mais informações e queria que a Polícia Federal, do Sergio Moro, me desse informações e Moro não está dando'.

Fica curioso o papel do Sergio Moro. Ele foi humilhado nessa reunião, que parecia programada para cercar o Moro, que não estava cedendo ao interesse do Bolsonaro de pegar informações especialmente sobre o Rio de Janeiro. Aquilo que ele ligou para o Moro e disse: 'Você tem as superintendências do país inteiro, eu só quero a do Rio de Janeiro'.

Ele queria o cara dele no Rio para saber tudo que estava ocorrendo com relação ao filho dele, Flávio Bolsonaro, que estava em inquérito de rachadinha, e também tinha o Carlos com suas confusões.

Essa reunião, foi uma sorte para o Brasil ela poder ser aberta. Ao ser aberta, se desvendou como Bolsonaro se reunia com as pessoas, como era ele com os auxiliares.

O que Bolsonaro disse na live

Bolsonaro disse que informações dos serviços oficiais de inteligência não chegavam para ele. "Eu não tenho inteligência da Abin, da PF, da Marinha, do Exército. Uma vez fui no centro de inteligência do Exército, pessoal fez uma demonstração [falei:] 'E aí, não chega nada para mim, só fica com vocês aqui'".

Falta de comunicação entre órgãos de Estado. Bolsonaro frisou que sua "inteligência" durante o governo era o contato que mantinha com pessoas comuns.

Quando falei da Abin, da inteligência paralela, está um problema, pegando fogo na Amazônia, liga para o coronel Menezes, 'Menezes, como tá aí essa questão de fogo, porque a imprensa tá divulgando', o cara fala para mim. Essa é minha inteligência. Ligo para um cabo do quartel, um militar da reserva, um cidadão qualquer, ou a minha própria forma de agir. Bolsonaro, em live

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Hábito de ligar para quartéis para obter informações. "Muitas vezes eu ligava para um posto militar de um cantão desse brasil, atendia um cabo, essa era minha inteligência, essa é confiável, porque essas oficiais, respeitosamente, para mim não chegava nada. Converso com pessoas de confiança minha".

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