'Se não fiz o bastante, vou me esforçar', diz Randolfe sobre articulação
Criticado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse hoje ao UOL News que se não fez o bastante, se esforçará no trabalho de articulação política.
Quando fui designado para essa missão [líder do governo no Congresso], sabia que era missão de goleiro. Goleiro é aquele jogador, aquela peça, que nunca é elogiado. Toda vez que o goleiro defende uma bola, há reclamação de parte do time. Quando leva gol, a torcida reclama. Randolfe Rodrigues, senador (sem partido-AP)
O senador justificou o adiamento da sessão para análise de vetos presidenciais afirmando que os temas não estavam amadurecidos. O adiamento contrariou Lira, favorável à realização da sessão.
Havia uma diretriz pautada pela coordenação política no dia de ontem. A diretriz era: os temas não estavam amadurecidos para que tivesse sessão do Congresso. Eu busquei cumprir com essa missão: convencer, sobretudo o presidente do Congresso, de que não tinhamos ambiente pra sessão do Congresso.
É natural que aqueles líderes, incluive o presidente da Casa, que não estavam satisfeitos com este encaminhamento, quando este encaminhamento se tornou realidde, manifestem o seu descontentamento. É natural do jogo político.
Era opinião do governo adiar, não pelo problema de ser derrotado ou vencer, porque faz parte do jogo e da democracia. O governo estava preparado para isso. A proposta de adiamento da sessão do Congresso é por algumas circunstâncias. O conjunto de temas que estavam sendo reivindicados pelo Congresso não estavam amadurecidos. Foi essa opinião da coordenação política do governo.
Na semana de 7 a 9 [de maio], ocorrerá sessão do Congresso inevitavelmente e o governo estará pronta. São 32 vetos que estarão em apreciação. Tem veto ainda do governo anterior, que será apreciado e terá posição nossa sustentada pela derrubada do veto. Randolfe Rodrigues, senador (sem partido-AP)
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