MPT instaura inquérito para apurar assédio moral no Pacto Global da ONU

O MPT (Ministério Público do Trabalho) determinou nesta segunda-feira (11) a instauração de um inquérito civil para apurar casos de assédio moral no Pacto Global da ONU no Brasil. O caso foi revelado pelo UOL no fim de outubro.

O que aconteceu

MPT foi notificado no dia 21 de outubro. Doze profissionais que trabalham ou trabalharam na organização denunciaram casos de assédio moral. Os acusados são o CEO Carlo Linkevieius Pereira e o diretor Otávio Toledo.

Pacto é uma iniciativa das Nações Unidas para engajar empresas no desenvolvimento sustentável. A ONU é uma das organizações que está promovendo a COP29, a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que está ocorrendo entre 11 e 22 de novembro, no Azerbaijão.

MPT abriu inquérito civil no dia 11 de novembro. Segundo a denúncia, revelada pelo UOL, há relatos de episódios de ordens dadas aos gritos, humilhações públicas e jornadas de trabalho de mais de 12 horas por dia.
Acusações foram levadas a outros órgãos além do MPT. Denunciantes levaram os relatos de assédio moral à matriz do Pacto Global, em Nova York (EUA), à ONU Brasil, em Brasília, e à ONG Anistia Internacional.

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