Grupo Prerrogativas faz homenagem a Janja e assume o lema 'sem anistia'

O Grupo Prerrogativas, que reúne mais de 1.000 advogados e juristas, homenageou a primeira-dama Janja da Silva na noite desta sexta (6) em São Paulo.

O que aconteceu

Proximidade desde 2018. O coletivo, que nasceu em 2014 para combater as teses jurídicas da Operação Lava Jato, decidiu homenagear Janja pelo seu trabalho à frente do G20 Social, mas também pela aliança que estabeleceu com o grupo desde que Lula foi condenado à prisão em 2018.

Lula coadjuvante. Janja foi homenageada com um poema da artista Roberta Estrela D'alva que recitou o reconhecimento do grupo em forma de slam. "O presidente se apaixonou primeiro e todo mundo se apaixonou depois", versou Roberta.

Janja se emocionou, agradecendo a homenagem. Ela recebeu uma obra de arte com a frase "arte salva", uma boia de salva-vidas feita de material reciclável. O presente foi entregue por Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo.

Logo depois, Janja discursou. "Estou nervosa, nunca discursei na presença do meu marido me assistindo", brincou enquanto um vídeo com cenas dela em exercício de primeira-dama era exibido no telão para a plateia de advogados que prestigiou o evento.

A primeira-dama é uma aliada do Prerrogativas. Ela influenciou na recomendação de nomes do coletivo para tribunais. Uma das indicações mais recentes é a da desembargadora Gabriela Araújo para o TRF-3 (Tribunal Regional Federal 3), que é doutora em direito constitucional.

Para que a gente não tenha mais casos de feminicídios como não sendo casos de feminicídio, que a gente não tenha mais casos de violência sexual não sendo tratados como casos de violência sexual.Janja, sobre a importância de mulheres no judiciário

"Não à anistia". Antes de Janja entrar no palco, Carvalho discursou sobre o papel do grupo em defesa da democracia desde os tempos da Lava Jato e anunciou a união do grupo para cobrar o julgamento dos indiciados no processo de tentativa de golpe de estado em 2022 e na invasão de 8 de janeiro em Brasília em 2023. "Fascismo e extrema direita são ameaça constante a democracia."

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