Você é muito tolerante consigo mesmo?
Se olhar com honestidade para dentro de si, talvez perceba que está sendo muito condescendente consigo mesmo, o que pode impedir seu crescimento pessoal e profissional. Faça o teste e descubra se você corre esse risco:
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Qual o melhor caminho para se sair bem em qualquer projeto que empreenda, seja na vida pessoal, social e profissional, sem medo de errar?
- Estabelecer metas e desafios, exigir mais de si mesmo e se responsabilizar por suas ações.
- Listar suas qualidades e habilidades, se convencer de que merece mais e não colocar em dúvida sua capacidade de realizar.
- Tentar justificar seus erros e defeitos encontrando parceiros ou situações que contribuíram para que eles ocorressem.
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Diante de uma situação adversa, você procura identificar sua responsabilidade para tirar uma lição?
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Você se considera exigente consigo mesmo?
- Bastante. Quer dar o melhor de si mesmo e tem, como objetivo na vida, se desenvolver e evoluir. Por isso, costuma ser proativo, mesmo que isso o deixe mais exposto a análises e riscos.
- Na medida do possível, sim. Porém, não adianta andar a 200 km por hora se todas as pessoas em volta estão a 50 km. A menos que mude de grupo, você só poderá ir até certo ponto.
- É exigente à medida que isso não lhe cause um estresse desnecessário. Muitas vezes é bem mais confortável trabalhar sem grandes ambições, mas se preservando de decepções e fracassos que, naturalmente, encontraria pelo caminho
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Qual das frases abaixo melhor define seu comportamento?
- "Acredito que, analisando meus vacilos, tenho mais chances de não errar mais e evoluir em todos os sentidos."
- "Reconhecer e avaliar meus erros é, para mim, algo profundamente desagradável, que me dá sensação de fracasso e inferioridade. Por isso, se puder, tento evitar."
- "Se eu tenho que assumir a responsabilidade por algo, certamente não será sozinho, não bancarei o bode expiatório. Na maioria dos atos ou de decisões há outras pessoas envolvidas, que poderiam ter sinalizado, a tempo, riscos e possibilidades de erro. Por que não falaram, então?"
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Novamente qual destas frases melhor define você?
- "Procuro sempre me responsabilizar por minhas ações."
- "Só assumo minha culpa quando não dá para acusar outras pessoas pelo infortúnio em questão."
- "Quando algo dá errado, olho primeiro o entorno para ver o que contribuiu para o insucesso. E, aí, quase sempre percebo que a culpa não foi minha e, sim, de algo que ocorreu ao redor."
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Seus filhos são pequenos e, embora seu marido (sua mulher) seja sempre previdente para que nada aconteça ou falte para eles, dando mil conselhos, você saiu com os pequenos sem guarda-chuva e casacos e agora está chovendo e fazendo frio.
- "Mais uma vez não escutei meu companheiro (minha companheira), o que é imperdoável. As crianças estão desconfortáveis e correndo risco de pegar uma gripe por minha causa."
- "Eu deveria ter seguido os conselhos dele(a), que estão na maioria das vezes certos. Mas saí na correria, e me esqueci de tudo."
- "É muito fácil ficar monitorando de longe, como ele(a) faz. Já tive que trazer um monte de coisas para este passeio e qualquer pessoa esqueceria de algo. Não dá para ser perfeita sempre!"
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Seu irmão vive dizendo que as máquinas têm vida útil, e que o melhor é desligá-las se ficarão muitas horas sem uso. Mas você sempre esquece de, por exemplo, dar off na tevê antes de dormir. Um dia, ela pifa mesmo por excesso de uso.
- Ele estava certo e você não foi capaz de ouvi-lo. Com certeza, teria uma televisão agora com o dobro de tempo de vida. 'Que idiotice', pensa!
- Você vê agora que não tinha razão e foi vencido pela preguiça ? de apenas apertar uns botões e poupar um patrimônio. Paciência, agora terá que pagar por esse prejuízo.
- Continua duvidando de que a tevê tenha pifado por ter ficado ligada quase 24 horas por dia. Essas máquinas é que são umas porcarias, você defende, feitas para durar pouco mesmo, a culpa não é sua.
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Você vai pela primeira vez a uma cidadezinha a mais de 250 km de onde mora passar o fim de semana com amigos. O GPS, com o mapa, está na sua mão. Mas você acaba, duas vezes, errando o caminho e entrando em estradinhas e bifurcações erradas.
- Pede mil desculpas, assumindo toda a culpa - deve ter se distraído com a conversa, mas promete que não acontecerá mais.
- Fica sem graça, pede desculpas, e alivia sua responsabilidade dizendo que o papo estava tão bom que desviou sua atenção.
- Minimiza totalmente sua culpa reclamando da falta de boas e bem localizadas placas sinalizando o caminho. Não é você que tem de prestar mais atenção, e sim o governo ao preparar melhor as vias de acesso.
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Um carro na sua frente freia e você bate na traseira dele. A discussão começa.
- Pelas regras, quem bate atrás não tem razão. Você concorda, pede desculpas, dá seu cartão antes que a briga prossiga e tenta resolver tudo sem estresse.
- Embora saiba que ele freou bruscamente, desconfia de que o seguro vai culpá-lo por ter batido atrás. Então, não entra no impasse e aciona seu contato na hora.
- O cara está nervoso e você também, pois tem certeza de que a culpa foi dele ao brecar o carro de repente. Afinal, você não estava fazendo nada de errado! Por isso, não aceita pagar e pede que procure o seu advogado.
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Em reuniões de trabalho, você está sempre 15 ou mais minutos atrasado. Pensando sobre isso, o que teria a dizer?
- "Preciso estruturar minha vida e minha rotina de forma diferente, para que não volte a acontecer. Não é profissional, depõe contra mim."
- "Fiz tudo cedo e na hora certa. Não sei o que aconteceu, mais uma vez. Espero ter sorte da próxima."
- "Claro que cheguei tarde, viu o trânsito que estava? É o que vou dizer ao entrar na reunião."
Tolerante, mais com os outros
Tolerante, mais com os outros
Há quem seja extremamente intolerante com o mundo, mas absolutamente tolerante consigo mesmo. Não é o que acontece com você! Ao contrário, é muito mais fácil você desculpar o erro das pessoas à sua volta do que os seus próprios. Quase sempre se mostra exigente e focado, e se sairá melhor ainda se aproveitar seus insucessos para tirar deles lições de onde errou e pode se aprimorar.
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No meio do caminho
No meio do caminho
Você está no meio do caminho, o que não é ruim: afinal, ser tolerante com o que tem internamente é a chave para encontrar mais paz interior (pois você não fica brigando consigo mesmo o tempo todo). Só tem que ficar atento para não viver se desculpando de tudo e, nessa situação, deixar de andar para frente, crescer e descobrir mais potencialidades e capacidades que podem mudar seu futuro.
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Tolerante demais consigo mesmo
Tolerante demais consigo mesmo
Você tem que tomar muito cuidado para não viver procurando um bode expiatório para as mazelas que acontecem ao seu redor. Pois, ao não enxergar a sua responsabilidade em muitos episódios que acontecem, como fazer diferente da próxima vez? Claro que é humanitário e generoso ser tolerante com os outros, entendendo que cada um tem a sua identidade, seu caminho e sua maneira de pensar para achar uma solução. Mas, em relação a si mesmo, esta ação deve ser diferenciada: mesmo sem ser implacável, é bom fazer uma autoanálise para saber onde errou e, da próxima vez, cogitar algo com mais chance de acerto.
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