Primeira fase do Mais Médicos atinge 3,5 milhões de pessoas, diz governo
O trabalho dos 1.020 profissionais que já atuam no país pelo programa Mais Médicos atinge mais de 3,5 milhões de pessoas. Entre estes beneficiários, 61% vive no Norte e no Nordeste, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde.
O impacto da atuação dos profissionais é calculado com base no número de famílias cadastradas para o atendimento nas unidades básicas de saúde. Atualmente, cada equipe de atenção básica do SUS (Sistema Único de Saúde) cobre, em média, 3.450 pessoas. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o programa começa a mostrar frutos.
Falta de registro impede atendimento a 817 mil
Todos os 1.020 profissionais são da primeira etapa do programa. Do total, 577 são médicos formados no Brasil e os outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por meio de registro provisório.
Os médicos da primeira etapa do programa estão alocados em 577 municípios e 17 Distritos Sanitários Indígenas. As regiões mais carentes do país foram as que receberam profissionais, uma vez que 71% dos locais atendidos ficam no interior do país.
Do total de locais atendidos, 423 são cidades com 20% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza, que possuem mais de 80 mil habitantes e menor renda per capita, além de regiões indígenas. As demais áreas atendidas são periferias de 20 capitais e 151 regiões metropolitanas.
Norte e Nordeste
O Nordeste concentra o maior número de pessoas beneficiadas pelo Mais Médicos, que atinge mais de 1,4 milhão de pessoas na região. Do total de médicos em atividade, 40% estão alocados nos estados nordestinos, com destaque para Bahia e Ceará que, juntos, reúnem 205 profissionais com capacidade para cobrir mais de 707 mil pessoas.
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No Norte, onde 20% dos profissionais estão atuando, o programa atinge cerca de 740 mil pessoas. No Sudeste, a iniciativa atinge mais de 585 mil pessoas e, no Sul, mais de 480 mil, enquanto no Centro-Oeste a população beneficiada é de quase 245 mil.
“O esforço do Ministério da Saúde é levar médicos àquelas regiões onde há carência destes profissionais ou com dificuldade de mantê-los nas unidades de saúde”, destacou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales.
Segunda fase
Considerando os 2.597 profissionais da segunda seleção, que devem iniciar suas atividades ainda em outubro, mais nove milhões de brasileiros deverão ter atendimento em atenção básica reforçados em suas cidades, totalizando, assim, em 13,3 milhões de pessoas atingidas pelo programa.
Os brasileiros da segunda seleção do programa tiveram até esta segunda-feira (14) para se apresentar nos municípios enquanto os profissionais formados no exterior devem concluir o módulo de avaliação do programa até o dia 25 deste mês. A aprovação nesta etapa é condição para sua atuação nas Unidades Básicas de Saúde.
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