Nunca deixei a doença ser mais forte do que eu
Por Luciane Schneider
Em Cachoeira do Sul (RS)
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Arquivo pessoal
Luciane Schneider e a filha: "Agradeço todos os dias a ela por me fazer querer ficar"
Minha filha Julia nasceu em maio de 2005 e foi o dia mais feliz de toda minha existência.
Seis meses depoism descobri um tumor na artéria vertebral direita. Fui pra Porto Alegre e fiz a cirurgia que foi um sucesso. Por ter de usar colar cervical, não pude pegá-la no colo durante quatro meses, e só me sentia triste quando me dava por conta que não poderia ter meu bebê.
Um ano depois, fiz a mesma operação porque o tumor havia voltado. Mais quatro meses de colar cervical, mais quatro meses sem tê-la nos braços. Me recuperei super bem. Em 2009, descobri um outro tumor na tireoide. Já fiz três cirurgias e, ao contrário do que imaginavam, estou feliz da vida. E, apesar de ainda faltar alguns anos para o diagnóstico definitivo, me sinto curada.
NUNCA perdi a coragem, a força, a fé e a esperança. NUNCA deixei a doença ser mais forte do que eu. Minha filha é uma criança linda, amada, gentil. E agradeço todos os dias a ela por me fazer querer ficar.
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