Diretor da OMS diz que governos devem combater venda de animais selvagens
Em reunião dos Estados Membros com a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da entidade, fez algumas observações sobre os chamados "wet markets" ("mercados molhados", em português) da China, conhecidos por venderem animais vivos e abatidos no próprio local.
"A posição da Organização Mundial da Saúde continua sendo a de que todos os setores afetados pela covid-19, incluindo mercados de alimentos na China e em todo o mundo, precisam garantir sistemas reguladores fortes, altos padrões de limpeza, higiene e segurança, uma vez que estejam em posição de retomar gradualmente a normalidade", disse Ghebreyesus.
"A OMS sustenta que os governos devem aplicar rigorosamente as proibições à venda de animais selvagens. E eles devem aplicar regulamentos de segurança e higiene alimentar para garantir que os alimentos vendidos nos mercados sejam seguros", acrescentou o diretor-geral da entidade.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, alguns hábitos chineses têm sido apontados. Os "mercados molhados" foram retratados como a mais provável origem do vírus e Ghebreyesus disse que a OMS ofereceu orientação e apoio aos países que têm esse tipo de comércio.
"A OMS está comprometida em trabalhar com todos os países para encontrar soluções personalizadas para interromper a transmissão, garantindo ao mesmo tempo que serviços essenciais de saúde continuem e mitigando os impactos sociais e econômicos da pandemia. Somente trabalhando juntos, controlaremos essa pandemia", considerou.
Ontem, o número de casos confirmados da covid-19 no mundo ultrapassou a marca dos 2 milhões. Os Estados Unidos têm o maior número de infectados. Na sequência, dois países europeus aparecem como maiores atingidos pela pandemia: Espanha e Itália.
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