Isolamento em SP é de 47% e secretário diz: 'Estamos brincando com a sorte'
O isolamento social no estado de São Paulo ontem repetiu o índice da última segunda-feira e permaneceu em 47%. O governo paulista tem repetido que não há a menor chance de flexibilizar a quarentena em cidades que não atingirem taxa entre 50% e 60%. Além disso, o estado ultrapassou hoje o número de 3 mil mortos.
A situação fez com que o secretário de Saúde, José Henrique Germann, fizesse um apelo para que a população fique em casa. Ele alertou que, ao não respeitar a quarentena, as pessoas estão "brincando com a sorte".
"Queria reforçar o número de óbitos e pedir que as pessoas olhem para esses números e procurem se salvar em casa. Ficar em casa significa se salvar para não se expor e não seja mais um caso confirmado. Isso vai passar, vamos vencer, mas precisamos tomar muito cuidado porque estamos brincando com a sorte", disse Germann, em entrevista coletiva.
O isolamento social começou com médias altas em São Paulo, mas a partir do feriado de Páscoa os percentuais caíram. O índice com que as autoridades de saúde trabalhavam no começo da pandemia era 70%. Algumas semanas depois, caiu para 60% e agora se fala em um nível aceitável adesão de metade da população ao distanciamento social.
Taxas acima de 50% são verificadas na maioria das 104 cidades monitoradas somente em finais de semana e feriados. Nos dias de semana, voltam a cair. A consequência aparece nos números de contaminados e mortes. Um estudo da Secretaria de Desenvolvimento Regional mostrou que houve uma explosão de 3.302% em abril em cidades do litoral e interior do estado.
Parte do resultado se explica pela baixa base de comparação. Eram 129 casos em 1º de abril. O mês fechou com 4.389 pessoas com diagnóstico positivo de covid-19. Mas como o isolamento social é um dos critérios para flexibilização da quarentena, muitas cidades ficariam de fora apenas avaliando este índice de corte.
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