Brasil chega a 14.817 mortes por coronavírus e passa de 218 mil casos
Resumo da notícia
- São Paulo registrou mais de 3 mil novos casos apenas hoje e chega a 58.378 diagnósticos
- O Amapá, que viu seu número de casos crescer em 25% em apenas três dias e tem 3.630 casos
- O estado que mais registrou óbitos nas últimas 24 horas foi o Rio de Janeiro (191), que agora soma 2.438 vítimas
No dia da saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais 15.305 casos confirmados de covid-19, chegando a 218.223 no total. É o maior número de novos diagnósticos em um único dia, batendo o recorde de 13.944 casos registrado ontem.
O número de mortes atualizado, por sua vez, é de 14.817, com 824 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade é de 6,8%. Outras 2.300 mortes ainda estão em investigação.
Estado mais atingido pela pandemia, São Paulo registrou mais de 3 mil novos casos apenas hoje (15) e desta forma chega a 58.378 diagnósticos de covid-19.
Em seguida aparece o Ceará (1.921 novos casos, 22.490 no total). Chama a atenção ainda o Amapá, que viu seu número de casos crescer em 25% em apenas três dias e agora tem 3.630 casos oficiais.
Na lista de estados com maior número de mortes, o Rio Grande do Sul (126) passou o Paraná (120); Rondônia (62) passa à frente do Acre (57); e Mato Grosso (26) ultrapassa Tocantins (24).
O estado que mais registrou óbitos nas últimas 24 horas foi o Rio de Janeiro (191), que agora soma 2.438 vítimas por covid-19. O estado com mais mortes ainda é São Paulo (4.501).
Demissão de Teich
Pela manhã, Nelson Teich foi exonerado do Ministério da Saúde — menos de um mês depois de assumir ao cargo em substituição a Luiz Henrique Mandetta. Sua saída já vinha sendo cogitada havia alguns dias.
"A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair. Dei o melhor de mim neste período. Não é simples estar à frente de um ministério como esse num momento difícil", justificou o oncologista em sua coletiva de despedida.
Como Mandetta, Teich defendeu publicamente posições contrárias às do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além de afirmar que o distanciamento social deveria ser uma medida de combate ao novo coronavírus, o ex-ministro também pediu cautela no uso da hidroxicloroquina no tratamento da doença.
Bolsonaro é um dos principais defensores do medicamento, ainda que não haja evidências científicas de que ele realmente funciona contra a covid-19.
Confirmações não refletem as últimas 24h
Os números de diagnósticos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas não necessariamente ocorreram no último dia. Segundo o Ministério da Saúde, a fila de testes faz com que os óbitos sejam registrados até dois meses após terem ocorrido.
O UOL já identificou atrasos de até 51 dias para a oficialização de mortes. Por conta dessa atualização retroativa, no início da pandemia o número real de mortes ocorridas até uma certa data chegava a ser o dobro da divulgada pelo Ministério da Saúde.
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