Coronavírus: Últimas notícias e o que se sabe até esta quarta-feira (8)
O Brasil identificou hoje mais 44.571 novos casos de coronavírus registrados nas últimas 24 horas, segundo balanço oficial do Ministério da Saúde. O país agora totaliza 1.713.160 diagnósticos confirmados da covid-19.
Foram contabilizados 1.223 novos óbitos no período, sendo 305 registrados nos últimos três dias, totalizando 67.964 mortes desde o início da pandemia. Ainda são 4.105 falecimentos em investigação.
O total de recuperados chegou a 1.020.901, representando 59,6% do total de infectados. Os casos em acompanhamento chegaram a 624.295, 36,4% do montante de contaminados.
Repercussão do diagnóstico positivo de covid-19 no presidente Jair Bolsonaro
A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com covid-19, confirmada ontem, continuou repercutindo. Ele voltou a divulgar o uso de hidroxicloroquina na sua recuperação. Em um tuíte publicado na manhã de hoje, Bolsonaro ironizou as pessoas que são céticas e disse que ainda viverá "por muito tempo" depois de fazer uso do medicamento.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou a postura do presidente em incentivar o uso da hidroxocloroquina, já que sua eficácia não é endossada por autoridades de saúde. Em entrevista à rádio Jovem Pan, o tucano defendeu a busca por uma vacina e disse que a atitude de Bolsonaro foi "não prudente".
Além de Bolsonaro, um levantamento mostra que pelo menos 12 integrantes dos três Poderes no Brasil já tiveram a doença. Nos executivos estaduais, quase 30% dos governadores do país foram contaminados, entre eles Wilson Witzel (PSC), do Rio, adversário de Bolsonaro. Na lista de infectados estão ainda os prefeitos de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Os números divulgados até ontem pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte somam 1.674.655 casos de coronavírus confirmados no país e 66.868 mortos.
Bolsonaro sanciona com vetos lei de proteção a indígenas
A lei 14.021, que prevê medidas de proteção social para prevenção do contágio e disseminação da covid-19 em territórios indígenas e quilombolas, foi sancionada hoje com uma série de vetos pelo presidente Bolsonaro, entre eles, a obrigação do governo de oferecer água potável a essas comunidades, oferta emergencial de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e leitos hospitalares e a facilitação do acesso desses povos ao auxílio emergencial e outros benefícios previdenciários.
Vendas do varejo crescem 13,9%
As vendas no varejo do Brasil registraram aumento recorde em maio com menor impacto do isolamento social, mas recuperou apenas parte das perdas dos dois meses anteriores devido às restrições para combate ao coronavírus. Em maio, as vendas varejistas subiram 13,9% na comparação com o mês anterior, melhor taxa desde o início da série histórica em janeiro de 2000, segundo o IBGE. Ainda segundo o órgão, a produção industrial no país cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados na passagem de abril para maio.
RJ tem queda de casos e mortes: o que isso significa?
Por duas semanas consecutivas, o estado do Rio de Janeiro registrou queda no número de mortes e de pessoas infectadas por covid-19. A redução se concentra na capital fluminense. A curva descendente esboça uma tendência, mas ainda está longe de configurar um quadro de controle da doença, pois o atual afrouxamento do isolamento social pode causar uma segunda onda da doença.
Especialistas ouvidos pelo UOL apontam para um processo de interiorização da doença. Na última semana, municípios como Niterói (Grande Rio), Campos dos Goytacazes e Volta Redonda registraram pico de mortes em decorrência da pandemia.
No município de Duque de Caxias, a Justiça suspendeu o decreto que autorizava o retorno às aulas nas escolas particulares, suspensas desde março. Segundo números de ontem da Secretaria de Estado de Saúde, a cidade é a quinta do estado com mais casos registrados da doença (3.403) e a terceira em mortes (462).
Teich se diz à 'espera de um milagre' no Brasil
O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, voltou a comentar sobre a forma como o país vem administrando a crise provocada pelo coronavírus. Para ele, a flexibilização do isolamento social e a retomada da economia no país acontecem de "forma confusa". Em texto publicado no O Globo, o oncologista mostrou preocupação com a falta de uma coordenação central, de dados e de uma estratégia e se disse "à espera de um milagre".
Estudantes brasileiros não temem ameaça de Trump
Os brasileiros que estudam nos Estados Unidos não acreditam na ameaça de suspensão dos vistos sugerida pelo governo de Donald Trump. Acham que é uma forma de pressionar as universidades para que retomem logo as aulas presenciais. Ontem, o Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA disse que os estudantes com vistos F-1 e M-1 cujas escolas operam apenas online "devem sair do país ou tomar outras medidas, como a transferência para uma escola com instrução presencial". Caso contrário, há risco de serem expulsos.
Em resposta, a Universidade de Harvard e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) entraram com uma ação contra a decisão do governo Trump. Segundo a Harvard, a orientação do governo deve afetar aproximadamente 5 mil estudantes estrangeiros. "A ordem veio sem aviso prévio - sua crueldade foi superada apenas por sua imprudência", afirmou o presidente da instituição, Larry Bacow, em um comunicado.
Formas leves da covid pode causar problemas cerebrais
Agências do INSS vão reabrir em 3 de agosto
O governo adiou para 3 de agosto o retorno do atendimento presencial nas agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A medida foi publicada hoje em portaria conjunta da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS.
KLM retoma voos diários entre São Paulo e Amsterdã
Quase quatro meses após ter reduzido a dois voos semanais entre o Brasil e a Holanda, a KLM volta com a operação de um voo diário a partir de segunda-feira (13). A companhia aérea holandesa também segue com quatro voos semanais entre Amsterdã (AMS) e o Rio de Janeiro (GIG). Essa programação será mantida até pelo menos o fim de agosto.
Ainda sobre o setor aéreo, fontes indicam que a participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no financiamento às companhias aéreas pode ficar abaixo dos 60% do apoio de 6 bilhões de reais que está sendo preparado com bancos privados.
A expectativa, segundo as fontes, é que os termos finais do empréstimo a ser colocado à disposição sejam acordados nesta semana, após três meses de discussões com as companhias aéreas Gol, Azul e Latam.
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