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Covid: Brasil soma 1.312 mortes em 24h, 47% no Sudeste; total é de 66.868

Enterro de vítimas de coronavírus no Cemitério do Cajú (São Francisco Xavier) no Rio de Janeiro - SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Enterro de vítimas de coronavírus no Cemitério do Cajú (São Francisco Xavier) no Rio de Janeiro Imagem: SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Allan Simon

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/07/2020 18h55Atualizada em 07/07/2020 20h15

O Brasil somou hoje 1.312 mortes causadas por coronavírus, conforme revelou o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Com a atualização, o total de óbitos pela doença em todo o país chegou a 66.868 desde o início da pandemia.

O levantamento do consórcio de imprensa apontou que 47% dos óbitos registrados em 24 horas ocorreram no Sudeste (619 vítimas). No dia anterior, a região havia registrado 149 mortes —há um represamento de dados que culmina em números maiores na terça.

O Nordeste teve 368 novas mortes —na segunda-feira, foram 284. O Centro-Oeste registrou 158 mortes (101 no dia anterior), enquanto o Norte teve 94 óbitos, e o Sul, 73. A região Norte vem diminuindo o total de óbitos diários—no dia 1º de julho, por exemplo, foram 107 mortes em 24 horas.

Os dados também mostraram que os novos casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas foram 48.584. O total de infectados chegou a 1.674.655.

O Ministério da Saúde contabilizou mais cedo em seu balanço diário novas 1.254 mortes por covid-19. Nas contas do governo, o total de vítimas chegou a 66.741. De acordo com a pasta, de ontem para hoje foram somados 45.305 casos confirmados, elevando o acumulado de diagnósticos de coronavírus para 1.668.589.

Ainda segundo com o ministério, o país tem 624.871 pacientes em acompanhamento, e outros 976.977 casos são considerados como recuperados da covid-19.

Bolsonaro é um dos novos casos de covid-19 no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para covid-19. O resultado do exame foi divulgado hoje e informado pelo próprio chefe do Executivo, em entrevista à TV Brasil. Ontem, ele sentiu alguns sintomas da doença e fez o exame em Brasília. Em nota oficial, a Secretaria Especial de Comunicação Social disse que o estado de saúde do presidente é "bom".

"O resultado do teste de covid-19 feito pelo presidente Jair Bolsonaro na noite dessa segunda-feira, 6, e disponibilizado na manhã de hoje, 7, apresentou diagnóstico positivo. O presidente mantém bom estado de saúde e está, nesse momento, no Palácio da Alvorada", disse o comunicado. A primeira-dama Michelle Bolsonaro também fez exames e aguarda o resultado.

RJ prolonga restrições; DF avança em reabertura

Estado com o terceiro maior número de casos de covid-19 no Brasil, o Rio de Janeiro seguirá com medidas restritivas até o dia 21 de julho. A decisão foi anunciada hoje pelo governador Wilson Witzel (PSC). O decreto mantém o funcionamento de alguns setores do comércio e da indústria em horários específicos para evitar aglomerações.

Já o Distrito Federal inicia hoje mais uma etapa da retomada com a reabertura de salões de beleza, barbearias, centros estéticos e academias. Até a noite de ontem, o Distrito Federal tinha 715 mortes e 59 mil casos de covid-19 confirmados.

Na região sul do país, Santa Catarina iniciou o mês com um dado preocupante: a semana passada foi a que registrou mais mortes por covid-19 desde o início da pandemia. Foram contabilizados 71 óbitos nos sete dias levantados pelas autoridades (de 312 mortes no dia 28 para 383 mortes no dia 4). O número de casos também aumentou, indo de 24,3 mil infectados no dia 28 para 31,9 mil no dia 4.

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.