Topo

Esse conteúdo é antigo

Brasil registra 582 novas mortes e mais de 22 mil casos de covid-19 em 24 h

Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os EUA - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os EUA Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

16/08/2020 18h10Atualizada em 16/08/2020 22h06

O Brasil registrou 582 novas mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Agora, o país soma 107.879 óbitos.

Já o número de casos chegou a 3.339.999 desde o início da pandemia no Brasil. Desde ontem à noite, as secretarias estaduais de Saúde registraram 22.167 novos infectados.

Vale lembrar que o balanço atualizado não inclui as novas mortes no Acre, que vai passar a divulgar o número apenas de segunda à sexta. Ontem, em nota, a secretaria de Saúde do estado (Sesacre) informou que os óbitos do fim de semana agora entrarão no boletim de segunda-feira.

O país registrou uma média móvel de 963 mortes/dia na última semana e uma oscilação de -3% no período de duas semanas, mantendo a estabilidade de óbitos em decorrência da doença.

De acordo com dados do consórcio de imprensa, todas as regiões do país indicaram estabilidade de vítimas da covid-19 na variação de 14 dias: Centro-Oeste (9%), Nordeste (-15%), Norte (9%), Sudeste (-2%) e Sul (0%).

Cinco estados e o DF apresentaram aceleração na média móvel hoje: Amazonas (94%), Distrito Federal (19%), Goiás (20%), Minas Gerais (37%), Rondônia (21%) e Santa Catarina (29%).

Os que estão com a sua média móvel de mortes em queda são Acre (-67%), Alagoas (-18%), Amapá (-45%), Ceará (-39%), Maranhão (-25%), Pernambuco (-16%), Rio de Janeiro (-34%), Rio Grande do Norte (-54%), Roraima (-46%), Rio Grande do Sul (-19%) e Sergipe (-22%).

Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, São Paulo e Tocantins permaneceram estáveis.

Números da Saúde

Pelo Ministério da Saúde, o Brasil confirmou mais 620 mortes nas últimas 24 horas. Agora, o país soma 107.852 óbitos pelo coronavírus. O número de novos casos foi de 23.101, totalizando 3.340.197.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os Estados Unidos (169.841 e 5,38 milhões, respectivamente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins).

Ao todo, 2.432.456 pessoas se recuperaram da covid-19. Outras 799.889 seguem em acompanhamento.

Quase 700 mil casos em SP

Dos novos casos registrados no Brasil nas últimas 24 horas, 2.113 são de São Paulo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. O estado tem, ao todo, 699.643 infectados e 26.852 mortes causadas pela doença.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) são de 55,5% na Grande São Paulo e 57,4% no estado. O número de pacientes internados é de 12.577, sendo 7.206 em enfermarias e 5.371 em UTIs.

Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 643 cidades, sendo 504 com um ou mais óbitos. Das vítimas fatais, 15.506 são homens e 11.346, mulheres.

RJ reavalia 'cercadinhos'

O Rio de Janeiro decidiu repensar a ideia apresentada na semana passada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) de fazer "cercadinhos" na praia para evitar a aglomeração de banhistas. Segundo a prefeitura, a reavaliação ocorre devido "a confusões e controvérsias geradas pela ideia".

"O prefeito tem ouvido observações e críticas também da própria imprensa, e estuda internamente o melhor encaminhamento, podendo realizar uma consulta popular — ainda a decidir", informou a prefeitura em nota. "A preocupação do prefeito é buscar a melhor forma de evitar aglomerações e, por mais que a fiscalização entre em campo, a Prefeitura não tem condições de fiscalizar todas as praias."

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.