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Brasil chega a 135.031 mortes por covid-19, com 857 novos óbitos em 24 h

Hoje, o número de infectados pelo novo coronavírus no país chegou a 4.457.443 - TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Hoje, o número de infectados pelo novo coronavírus no país chegou a 4.457.443 Imagem: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

17/09/2020 17h30Atualizada em 17/09/2020 20h28

O Brasil registrou 857 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Com isso, o país totaliza 135.031 óbitos.

Com 35.757 novos diagnósticos da doença causada pelo novo coronavírus de ontem para hoje, o país chegou a 4.457.443 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

A média móvel de mortes, calculada com base nos dados dos últimos sete dias, é de 779, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.

Treze estados e o Distrito Federal apresentaram queda nas mortes por covid-19, enquanto dois apresentaram alta: Pernambuco (22%) e Rondônia (24%). Outros onze estados mantiveram estabilidade.

O Norte é a única região do Brasil a apresentar queda (-30%), já o Centro-Oeste (-7%), o Nordeste (-12%), o Sudeste (-5%) e o Sul (-6%) seguem estáveis.

Dados do governo federal

134.935 pessoas já morreram de covid-19 no Brasil, de acordo com os dados compilados pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24h, foram confirmados 829 novos óbitos em decorrência da doença.

Desde o início da pandemia, 4.455.386 pessoas receberam teste positivo para o novo coronavírus no país —- 36.303 delas entre ontem e hoje.

3.753.082 dos contaminados já se recuperaram da doença, o que corresponde a 84,2% do total. No momento, há 567.369 casos em acompanhamento, de acordo com os dados do governo federal.

O estado de São Paulo é o que tem maior número total de casos (916.821) e óbitos (33.472). Em número de casos, a Bahia está em segundo lugar, com 289.655. Já em número de mortes, esse posto é do Rio de Janeiro, onde 17.453 pessoas morreram em decorrência da covid-19.

Queda no número de infecções e óbitos

Durante coletiva realizada na tarde de hoje, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse que o Brasil registrou queda, em média, de 30% no número de casos de infecções e 13% no número de óbitos nas duas últimas semanas.

"Houve uma queda tanto no número de novas infecções quanto de óbitos em todas as regiões. Isso foi mostrado na curva [epidemiológica] que nas últimas duas, três ou quatro semanas que temos, abrindo inclusive por região, uma redução no número de casos e óbitos. Se a memória não me falha, eu posso estar equivocado, mas eu tenho quase certeza que sim, é a maior redução que tivemos [até agora]", disse Medeiros.

O secretário ainda ressaltou a importância do SUS (Sistema Único de Saúde) ao longo dos últimos meses.

"Nesta pandemia, o SUS mostrou o quanto ele é forte, mostrou que salvar vidas é a sua vocação e, por isso, acreditamos muito nesse sistema. Lutamos por uma saúde pública cada vez melhor e estamos preparados para darmos uma saúde melhor a nossa população", pontuou.

É falso que irmãos morreram após se vacinarem contra a covid-19

O Comprova, iniciativa do UOL para checagem e esclarecimento de fatos, investigou as informações de um vídeo que viralizou nas redes sociais ao afirmar que três irmãos morreram após receber uma dose da vacina contra a covid-19. O relato não é verdadeiro.

A autora do vídeo diz que os jovens tinham 13, 16 e 18 anos e não especifica qual das quatro vacinas em teste no Brasil teria sido responsável pelo ocorrido — ela nem usa a palavra "vacina", alegando que, caso falasse, seu vídeo seria derrubado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autoriza as pesquisas clínicas sobre a proteção no país, informou que apenas maiores de idade podem receber as doses. Além disso, a Anvisa afirmou que não houve nenhum relato de mortes nem de reação adversa grave relacionadas às imunizações.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.