Ex-presidente Collor rejeita convite de Doria para tomar CoronaVac
O ex-presidente da República e atual senador pelo estado de Alagoas Fernando Collor de Mello (PROS) foi ao twitter para negar o convite do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para ser imunizado conta a covid-19 no primeiro dia de vacinação. "Agradeço ao convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei do ato", escreveu.
Hoje, o governo do estado divulgou que Doria convidou seis ex-presidentes para tomar a CoronaVac, como uma forma de dar exemplo para a população e estimular a imunização. A informação foi divulgada pela revista Veja e confirmada pelo UOL.
Os presidentes da lista de Doria seriam: José Sarney (MDB, 1985-1990); Fernando Collor de Mello (PROS, 1990-1992); Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002); Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010); Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (MDB, 2016-2018).
Procurada pelo UOL, assessoria de FHC confirmou que o ex-presidente foi consultado e que tomará a CoronaVac, caso ocorra a certificação e o imunizante esteja disponível.
A CNN Brasil divulgou que Doria disse que Temer e Sarney também teriam aceitado o convite, mas a informação não está confirmada oficialmente.
A assessoria de Lula informou que o ex-presidente vai viajar para Cuba e que não conseguiu contato para confirmar a questão. "O ex-presidente irá tomar a vacina do Butantan assim que for disponível", acrescentou.
À coluna de Leonardo Sakamoto no UOL, Dilma disse que recebeu o convite através do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, de seu partido. Contudo, como mora em Porto Alegre, não pretende ir a São Paulo tomar a vacina. "Mas se o governador João Doria enviar a vacina, ela tomará a dose com imensa satisfação", afirmou, através de sua assessoria.
Quatro dos seis ex-presidentes têm mais de 75 anos e estão no grupo de risco, com prioridade na campanha de vacinação: Sarney (90 anos), FHC (89), Temer (80) e Lula (75). Dilma tem 74 anos, e Collor, 71.
2 MILHÕES DE VACINAS
Dois milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, chegaram nesta manhã ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A aplicação da vacina, no entanto, depende do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O imunizante está atualmente em fase 3 de testes, a última antes do pedido de registro junto a autoridades regulatórias, no Brasil. Espera-se para a próxima semana a divulgação dos resultados de eficácia.
O carregamento é o terceiro que chega da China com doses prontas ou insumos para a produção local da CoronaVac pelo Butantan. No total, o estado tem atualmente 3,12 milhões de doses a serem disponibilizadas da vacina.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve no aeroporto acompanhado do diretor do Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorintcheyn, para receber a carga.
Segundo o tucano, trata-se do maior lote de vacinas do Butantan e Sinovac que já chegou ao Brasil. "As vacinas estão chegando, a vacina do Butantan para ajudar e salvar milhões de brasileiros", disse Doria em um vídeo divulgado pelo governo.
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